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Nos EUA, geração Z tem aumentos salariais maiores e mantém gastos em alta

Nos EUA, geração Z tem aumentos salariais maiores e mantém gastos em alta

A geração Z, formada por jovens de 18 a 25 anos, está contribuindo para manter o consumo em alta nos Estados Unidos. Dados dos últimos meses mostram que os salários da geração Z nos EUA subiram quase o dobro, em média, do que os ganhos de trabalhadores de outras faixas etárias, e que esse reajuste não virou poupança, mas serviu para movimentar a economia.

O tema virou reportagem da Bloomberg nesta quarta-feira (15). Especialistas apontam que, além de os salários dos mais jovens terem subido cerca de 12% nos últimos 12 meses, acima inclusive dos índices de inflação, acumulados em cerca de 6% no período, os gastos também subiram.

Gráfico com média de salários aumentando para Geração Z nos EUA
Fonte: Fed Atlanta/Bloomberg

Esses aumentos, segundo analistas, vieram como uma soma da alta da inflação com o fortalecimento do mercado de trabalho, que oferece salários maiores para funções com menos trabalhadores disponíveis, especialmente aquelas consideradas “de entrada” no mercado.

Os gastos, por sua vez, aumentaram impulsionados pelo perfil: geralmente são jovens que ainda residem com os pais e, por isso, têm mais disponibilidade para investimentos em bens mais caros, como a compra de carros.

Além disso, pesquisas de mercado têm apontado que pessoas dessa idade mostram interesse acima da média de outras gerações em investir e economizar, mas sem deixar de aproveitar os confortos que a vida oferece, como gadgets novos e viagens ao exterior.

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Levantamento do Bank of America diz que o conforto material, para jovens da geração Z, é um dos motivadores para a busca por sucesso financeiro. Pesquisa de Intuit, de software sobre finanças, descobriu que três em quatro jovens de até 15 anos preferem melhor qualidade de vida a ter mais dinheiro no banco.

Geração Z nos EUA: morando juntos sem casar

Outro número mostra um paradoxo curioso: a quantidade de jovens de até 25 anos que começam a morar juntos sem se casar formalmente com o companheiro, com o objetivo de economizar, é recorde hoje nos EUA.

O fenômeno já vinha ocorrendo nas últimas décadas, mas se acentuou nos anos pós-pandemia de covid-19. Segundo dados do US Census Bureau, esse número atualmente bate em 3,2 milhões, ou mais de 11% da população considerada da geração Z, até 25 anos. 

Dados da Geração Z nos EUA morando com outras pessoas
Fonte: US Census Bureau/Bloomberg

E a ideia é adotada justamente com a intenção de reduzir despesas, especialmente num cenário de forte inflação nos preços de aluguéis – segundo pesquisa da Realtor.com, cerca de 25% dos entrevistados dizem economizar acima de US$ 1 mil por mês.

Além disso, a instabilidade nos empregos preocupa esses jovens. A despeito dos bons salários, a rotatividade nos chamados “empregos de entrada” pode assustar, assim como a falta de uma poupança que garante segurança em caso de desemprego.

Em alguns casos, jovens casais têm se juntado até mesmo para dividir residências e despesas com mais moradores, em casas maiores e com preços de aluguel mais acessíveis.

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