O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a equipe econômica está focada nas questões estruturais do país e que o equilíbrio entre receita e despesa será alcançado de forma gradual, apoiado pelo crescimento econômico. A declaração foi dada durante um evento promovido pelo banco J.Safra nesta quarta-feira (25).
Haddad mostrou-se surpreso com algumas críticas que vem recebendo de economistas, especialmente no que diz respeito à demanda por estímulos fiscais. “Me diga um livro que defenda impulso fiscal em pleno emprego. Algumas cobranças não fazem sentido”, afirmou o ministro.
Ele também comentou sobre a postura inicial do Congresso Nacional, que, segundo ele, era bastante conservadora em relação aos ajustes tributários propostos pelo governo. No entanto, Haddad destacou que essa visão vem mudando, à medida que parlamentares percebem que não é possível manter benefícios fiscais sem o retorno esperado ao longo dos anos.
Fernando Haddad: gastos se estabilizam
Na segunda-feira (23), Haddad, destacou a estabilização dos gastos com a Previdência Social e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) nos meses de agosto e setembro. De acordo com o ministro, essa melhoria nas despesas trouxe novas perspectivas para o governo federal, que almeja alcançar a meta de déficit fiscal zero ainda neste ano.
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Haddad expressou alívio ao observar que, após um período de crescimento preocupante dos gastos com Previdência e BPC, as despesas começaram a se acomodar, como evidenciado no quarto Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas.
“Em maio deste ano, estávamos muito preocupados com a evolução [dos gastos] de Previdência e BPC, e essas despesas ficaram mais acomodadas. A equipe está mais tranquila em relação a isso”, afirmou o ministro.
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