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Fabricantes de chips dos EUA tentam reverter plano de sanções à China 

Fabricantes de chips dos EUA tentam reverter plano de sanções à China 

Intel (ITLC34), Qualcomm (QCOM34) e Nvidia (NVDC34) se encontram no meio de uma disputa entre os Estados Unidos e a China que pode ter grande impacto sobre seus negócios. Agora, com viagens marcadas para Washington nesta semana, os executivos das maiores empresas de semicondutores do mundo tentam evitar restrições em suas vendas à China. 

A equipe do presidente norte-americano Joe Biden planeja implementar nas próximas semanas proibições de vendas de chips e equipamentos para a fabricação de semicondutores ao gigante asiático. 

As companhias de tecnologia veem chances para convencer o governo de que a ofensiva prejudicaria os esforços diplomáticos da Casa Branca. A equipe tem trabalhado para estabelecer uma relação mais produtiva entre autoridades chinesas e dos EUA. 

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Entenda o conflito entre Estados Unidos e China 

Os Estados Unidos acreditam que, com as sanções, o acesso da China à tecnologia produzida no país americano ficará limitado, o que pode fortalecer a segurança nacional e atrasar o avanço militar chinês. 

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Em outubro, o Departamento de Comércio norte-americano implementou regras que proíbem fabricantes de equipamentos de semicondutores de vender determinadas ferramentas para a China, além da exportação de alguns chips usados em inteligência artificial.  

Impactos sobre as empresas

Os negócios de fabricantes de chips já estão sendo impactados, com o temor de que as diretrizes sejam estendidas para outras classes de dispositivos.  

As empresas argumentam contra as medidas, dizendo que o investimento no avanço de seus serviços seria prejudicado, sem acesso ao seu maior mercado – o que também pode abalar a liderança dos Estados Unidos no mercado de tecnologia. 

A Qualcomm, por exemplo, obtém mais de 60% da receita de sua unidade na China. A empresa fornece componentes para fabricantes de smartphones, como a Xiaomi. No caso da Nvidia, o gigante asiático caracteriza um quinto da receita. 

Pat Gelsinger, CEO da Intel, considera o país sua maior região de vendas – a China representa um quarto dos negócios da companhia. 

Caso sejam aprovadas, as novas regras também devem impactar o resultado das negociações com Japão e Holanda.  
 

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