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Brasil lidera exportações de carne para a China em 2024

Brasil lidera exportações de carne para a China em 2024

O Brasil lidera as exportações de carne para a China nos primeiros seis meses de 2024. O país respondeu por 42% das entregas totais de proteína bovina ao mercado chinês. Esse desempenho coloca o país à frente da Argentina, que contribuiu com 21% das exportações, e do Uruguai, responsável por 10% do total. Juntos, esses três países da América do Sul forneceram quase três quartos da carne bovina importada pela China no período.

De acordo com a consultoria Agrifatto, que analisou dados divulgados pelo governo chinês, a China importou 1,44 milhão de toneladas de carne bovina no primeiro semestre deste ano, um aumento de 17% em relação ao mesmo período de 2023 e o maior volume já registrado para este período.

“Considerando que 33% do consumo doméstico chinês advém das importações, isso significa que esses três países da América do Sul são responsáveis por 25% do abastecimento de proteína bovina da China”, destaca a consultoria.

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Exportações de carne pelos chineses caem

Em junho de 2024, os chineses importaram 208,72 mil toneladas de carne bovina, uma queda de 10,98% em relação ao volume registrado em maio do mesmo ano. “Com esses números, o desempenho mensal de junho de 2024 é o pior dos últimos 13 meses”, informa a Agrifatto. No entanto, a consultoria projeta que a abertura do segundo semestre deverá apresentar um incremento significativo nas compras, com os importadores se preparando para o Ano Novo Chinês.

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O recorde de importações chinesas de carne bovina no primeiro semestre de 2024 é atribuído, em parte, aos preços baixos pagos pela proteína brasileira. No mercado chinês, a carne bovina dos Estados Unidos vale o dobro da brasileira.

Entre janeiro e maio de 2024, os importadores chineses pagaram, em média, US$ 9.967 por tonelada da proteína americana, enquanto o Brasil negociou por apenas US$ 4.797 por tonelada. Em junho de 2024, o valor da proteína bovina importada atingiu o menor patamar desde abril de 2021, chegando a US$ 4.718 por tonelada, 14,36% abaixo do registrado em junho de 2023 e 33,60% abaixo do pico histórico alcançado em julho de 2022.

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