O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu nesta quinta-feira (21) mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o comandante militar do Hamas, Mohammed Deif. A decisão acusa os três de envolvimento em supostos crimes de guerra e crimes contra a humanidade durante o recente conflito entre Israel e Hamas.
O painel pré-julgamento do TPI rejeitou as objeções apresentadas por Israel sobre a jurisdição do tribunal, determinando que há “motivos razoáveis” para responsabilizar Netanyahu, Gallant e Deif pelos atos cometidos no conflito.
Apesar disso, a execução dos mandados dependerá dos 124 Estados-membros do TPI, já que Israel e Estados Unidos não fazem parte do tratado de Roma, que estabelece o tribunal.
Benjamin Netanyahu: “acusação antissemita”
Entre os acusados, Mohammed Deif, líder militar do Hamas, já havia sido declarado morto pelo exército israelense em um ataque aéreo em julho. Ainda assim, o tribunal considerou pertinente emitir um mandado contra ele.
O governo israelense reagiu duramente à decisão, com o gabinete de Netanyahu classificando-a como “antissemita”. Por outro lado, o Hamas afirmou que os mandados contra os líderes israelenses representam um “precedente histórico importante” no reconhecimento de responsabilidades em conflitos armados.
No fim de outubro, Israel atacou o Irã, intensificando o conflito no Oriente Médio. De acordo com ele, em um vídeo divulgado na internet, que o ataca ocorreu “em resposta a meses de ataques contínuos do regime do Irã contra o Estado de Israel, neste momento as Forças de Defesa de Israel estão realizando ataques precisos em alvos militares no Irã.”
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