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Eleições no Reino Unido: conservadores podem sair após 14 anos

Eleições no Reino Unido: conservadores podem sair após 14 anos

As eleições no Reino Unido ocorrem nesta quarta-feira (4). E após 14 anos no poder, o Partido Conservador parece estar à beira de uma derrota para o rival Partido Trabalhista. Nas semanas que antecederam a votação, o primeiro-ministro Rishi Sunak esforçou-se para manter uma postura confiante, apesar das pesquisas indicarem uma vitória da legenda oponente.

As pesquisas recentes mostram um desempenho fraco dos conservadores, com uma clara vantagem para o Partido Trabalhista. Sunak, em um esforço para animar sua base, declarou que o resultado ainda não estava “concluído”, tentando dissipar o pessimismo entre os eleitores conservadores.

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Especialistas políticos, no entanto, concordam que Sunak herdou um partido com danos profundos, difíceis de reparar em curto prazo. Alguns eventos críticos contribuíram para o declínio da confiança no partido que já foi de Winston Churchill.

“Esta não é uma eleição sobre a posição ideológica dos partidos, é uma eleição sobre competência”, disse John Curtice, analista de pesquisas do Reino Unido, à CNBC. Ele destacou o “Partygate”, escândalo que envolveu a quebra de regras de distanciamento social por autoridades durante a pandemia de Covid-19, envolvendo o então primeiro-ministro Boris Johnson, e o breve mandato de Liz Truss, em 2022, cujas políticas econômicas consideradas desastrosas geraram pânico nos mercados, como momentos definidores para a queda dos conservadores.

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De acordo com ele, o “Partygate” e a crise de mercado sob Liz Truss são os dois eventos que moldaram esta eleição, segundo observou Curtice.

Independentemente do resultado, a eleição provavelmente poderá desencadear um período de reflexão e ajuste dentro do Partido Conservador. Analistas sugerem que, após a votação, a legenda precisará avaliar profundamente suas estratégias e lideranças para entender onde errou e como pode se reerguer no cenário político britânico.

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