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Eleição na Argentina: Massa e Milei vão para o segundo turno

Eleição na Argentina: Massa e Milei vão para o segundo turno

Sergio Massa, o candidato da coalizão governista e atual ministro da Economia da Argentina, surpreendeu ao liderar o primeiro turno da eleição na Argentina, superando as expectativas.

Massa avançará para o segundo turno da disputa presidencial, agendado para 19 de novembro, enfrentando Javier Milei, um candidato populista que se autodefine como libertário.

Com 98,51% da apuração concluída, Sergio Massa obteve 9,6 milhões de votos, representando 36,68% do total. Javier Milei, por sua vez, teve 7,8 milhões de votos, equivalendo a 29,98% do total. A contagem dos votos ainda está em andamento.

Javier Milei, inicialmente considerado favorito, agora enfrenta um desafio inesperado. Outros três candidatos também desempenharão um papel crucial no resultado final: Patricia Bullrich, candidata da direita tradicional; Juan Schiaretti, um peronista de Córdoba; e Myriam Bregman, uma candidata trotskista de esquerda.

Patricia Bullrich, que obteve 23,83% dos votos, já sinalizou que não apoiará Sergio Massa, criticando o atual governo argentino.

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Quem é Sergio Massa?

Sergio Massa, de 51 anos, enfrentou desafios dentro de sua própria coligação antes de ser confirmado como o candidato presidencial.

Quanto às propostas de governo, Massa busca implementar políticas para melhorar o poder aquisitivo das famílias, distribuição gratuita de medicamentos, novos direitos trabalhistas, reformas educacionais e medidas ambientais. Enfrentando uma alta inflação como atual Ministro da Economia, ele pretende fortalecer as exportações e realizar cortes de gastos.

Quem é Javier Milei?

Javier Milei, um economista ultraliberal, destaca-se por sua plataforma de redução do tamanho do Estado argentino, incluindo a eliminação de ministérios, reformas no setor elétrico, uma abertura comercial radical e privatização de empresas estatais.

Suas propostas incluem também a revogação da lei do aborto, criação de vouchers para a educação e redução da idade penal. A dolarização da economia e o fechamento do banco central também são mencionados, mas com ambiguidade estratégica.

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