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China levanta restrições e começa a abandonar “covid zero”

China levanta restrições e começa a abandonar “covid zero”

A política de restrição à covid na China estão em processo de mudança, e a deia de “covid zero” parece estar com os dias contados. A semana começou com o levantamento de restrições em algumas das principais metrópoles do país. Por ora, as decisões vêm sendo tomadas de forma descentralizada, sem envolvimento publico do comitê central do Partido Comunista nos anúncios das decisões.

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Segundo a agência portuguesa RTP, a vice-primeira-ministra chinesa, Sun Chunlan, responsável pelas políticas de covid zero, afirmou na semana passada que o atual cenário, com alta taxa de vacinação e a predominância de uma variante de menor gravidade, “criaram condições para que o país ajuste as medidas contra a pandemia que se encontra em nova situação”.

Até há uma semana, quem testava positivo para a covid-19 era levado para isolamento num centro de quarentena: instalações improvisadas, com as camas distribuídas num espaço comum, sem chuveiros, e com uma casa de banho para centenas ou até milhares de pessoas. Os contatos diretos eram isolados em espaços individuais: hotéis ou contentores. Qualquer condomínio onde fossem diagnosticados casos era colocado sob bloqueio durante pelo menos uma semana.

Nesta semana, porém, pessoas que testaram positivo para covid-19 na capital Pequim já não tiveram o resultado dos exames atualizados nos aplicativos de controle.

Xangai, centro financeiro do país, e Shenzhen, uma das metrópoles industriais, já não exigem a apresentação de de testes PCR para que as pessoas entrem em veículos do transporte públicos.

Cidades na província costeira de Zhejiang, no leste do país, como Ningbo ou Hangzou, anunciaram que o teste de PCR negativo não é mais obrigatório para acesso a transportes e entrar em locais públicos.

Até mesmo a cidade de Wuhan, primeira cidade a detectar o coronavírus em 2019, anunciou a o fim da exigência de testes para o uso do transporte público.

Levantamento de medidas vem após protestos

O fim da política de “covid zero” atende a demandas internas, inclusive com protestos de moradores em diversas cidades do país, e externas, com mercados apreensivos com o risco de novos lockdowns e outras medidas restritivas que reduzem o ritmo da atividade econômica.

Na semana passada, o presidente Xi Jimping, reeleito em outubro, havia admitido a líderes da União Europeia a possibilidade de mudanças após protestos ocorridos nas últimas semanas. Segundo relatos de presentes no encontro, Xi culpou a “frustração” de estudantes após quase três anos de medidas altamente restritivas.

O líder chinês ainda reconheceu que a variante Ômicron, predominante em todo o mundo, é menos letal do que as variantes anteriores da covid-19, mas que está preocupado com as baixas taxas de vacinação entre os idosos – os números indicam que apenas 40% das pessoas com mais de 80 anos completaram o ciclo vacinal.

Com mais de 1,4 bilhão de habitantes e um ritmo de crescimento alto nos últimos anos, a China é vista como o principal mercado do mundo hoje, ao lado dos EUA, e as regras muito rígidas de lockdown têm colocado em xeque a produção industrial e as transações comerciais do país.

Empresas estrangeiras instaladas no país também vinham se queixado da paralisação constante das operações, conforme determinação das autoridades de saúde. Agora, o cenário aponta para um processo de reabertura gradual e retomada do ritmo de crescimento anterior.

O PIB da China apresentou em outubro um crescimento de 3,9% no terceiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano anterior, mas os dados finais do ano devem ficar abaixo da previsão inicial, de crescimento de 5,5%.

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