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CEOs do agro temem desaceleração econômica nos próximos anos

CEOs do agro temem desaceleração econômica nos próximos anos

Os principais líderes do agronegócio projetam uma desaceleração no ritmo de negócios nos próximos anos, numa leitura mais pessimista que a de outros setores da economia sobre o risco de instabilidade econômica global, inflação, rupturas nas cadeias de suprimento e conflitos geopolíticos. As visões de CEOs do agro foram registradas na 26ª edição da pesquisa Global CEO Survey, realizada pela consultoria e auditoria PwC.

Visões de CEOs do agro e de outros setores sobre o cenário econômico
Fonte: PwC

Apenas 18% dos CEOs do agro acreditam em uma aceleração no médio e longo prazo, ainda que se mostrem mais otimistas em relação ao Brasil (53%) do que a média global (29%), embora abaixo da média de todos os entrevistados no Brasil (66%). A PwC ouviu 4,4 mil executivos em 105 países.

Os executivos do agronegócio, no entanto, se mostram mais confiantes no longo prazo com geração de receita: 70% projetam um aumento nos próximos três anos, enquanto a média dos CEOs do país é de 67% e, de outros países, 53%.

Esses líderes, contudo, consideram essencial reinventar seus negócios para o futuro em um mundo marcado pelo risco de mudança climática, que se mostra uma preocupação mais presente no longo prazo, para daqui a cinco anos, do que no imediato, dos próximos 12 meses, onde a inflação se mostra o fator mais preocupante.

Visões de CEOs do agro e de outros setores sobre o cenário econômico
Fonte: PwC

A inovação tecnológica também é uma pauta real, na visão dos executivos: 68% dos CEOs das empresas do agronegócio se preocupam com o tema, próximo à média nacional (67%) e acima da média global (49%). A busca por fontes de energia alternativas é foco para 60% dos gestores do setor, ante 38% da média nacional e 37% da média mundial. 

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Na questão de emissões de poluentes, 81% dos CEOs do agronegócio informam que suas empresas já implementaram ou estão a caminho de implementar soluções para redução, acima das médias brasileira (63%) e mundial (66%).

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