Vazou na internet uma proposta de uniforme alternativo para a seleção brasileira: camisa do Brasil vermelha, tema que já está dando o que falar. Provavelmente, a novidade foi criada para substituir a tradicional camisa azul como segundo uniforme, quando a seleção não pode usar o amarelo – que continuará com a Nike (NKE; NIKE34).
De acordo com informações do site Footy Headlines, a criação é da Jordan Brand, marca da própria Nike, que produzirá exclusivamente esse uniforme. Mas a ideia já está causando polêmica, uma vez que a cor será adotada em uma copa do mundo em pleno ano eleitoral e ainda por cima costuma ser identificada com partidos políticos com espectro à esquerda, como é o caso do PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Embora seja polêmica, a camisa vermelha foi usada pela seleção anteriormente. A última vez no período entre 1917 e 1919, disputando inclusive o Campeonato Sul-Americano, substituído mais tarde pelo atual formato de Copa América. Segundo a publicação, o vermelho tem a ver com o Pau-Brasil, que produz uma tinta desta cor.
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Camisa do Brasil vermelha: conheça a Jordan Brand
Criada pela Nike em 1985, a linha Air Jordan se consolidou como um dos maiores fenômenos da indústria de calçados esportivos. Lançado oficialmente em 1º de abril daquele ano, o primeiro modelo da série foi desenvolvido especialmente para o então astro do Chicago Bulls, Michael Jordan, ainda no início de sua carreira na NBA. O projeto do tênis foi assinado por renomados designers da Nike, como Peter Moore, Tinker Hatfield e Bruce Kilgore.
Mais do que um produto, o Air Jordan deu origem à Jordan Brand, divisão da Nike que comercializa roupas, tênis e acessórios com a marca. Ao longo dos anos, a linha ultrapassou as quadras e se tornou símbolo de cultura urbana, estilo e inovação, mantendo-se relevante por décadas e influenciando gerações.
Um dos elementos mais icônicos da marca é o logotipo “Jumpman”, que retrata a silhueta de Michael Jordan em um salto acrobático. A imagem tem origem em uma sessão de fotos feita pelo fotógrafo Jacobus Rentmeester para a revista Life, antes dos Jogos Olímpicos de Verão de 1984, quando Jordan ainda não havia assinado com a Nike. Na ocasião, o jogador vestia seu uniforme olímpico e tênis da New Balance, posando em um salto inspirado no movimento do balé clássico grand jeté.
Peter Moore, então responsável pela equipe de design da Nike, encontrou a fotografia e pediu que Jordan repetisse a pose com os calçados da marca. A partir disso, nasceu o logotipo que se tornaria símbolo de excelência e inovação no esporte. Desde então, o “Jumpman” passou por diversas reformulações e hoje estampa não apenas calçados, mas também roupas, bonés, meias e uma infinidade de produtos, sendo amplamente reconhecido em todo o mundo.
A camisa azul da seleção brasileira surgiu na final Copa do Mundo de 1958. Para o jogo deciviso contra a Suécia – dona da casa e que também vestia amarelo – o Brasil precisava com urgência de um segundo uniforme. Então o chefe da delegação, o empresário Paulo Machado de Carvalho, fundador da TV Record, deu a ideia de usar camisas azuis, compradas em Estocolmo às pressas. Ele disse na época: “Vamos usar azul, que é a cor do manto de Nossa Senhora Aparecida”.
Os logotipos da então CBD, antecessora da atual CBF, foram costurados nas camisas e o Brasil entrou em campo com os jogadores vestindo o uniforme improvisado, ganhou a copa em cima dos suecos e consolidou a camisa azul.
