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BTG Pactual (BPAC11) compra participação na gestora de fundos Absolute

BTG Pactual (BPAC11) compra participação na gestora de fundos Absolute

O BTG Pactual (BPAC11) acertou a compra de uma participação minoritária na Absolute, uma das cinco maiores gestoras de investimentos independentes do Brasil. A empresa conta com mais de R$ 22 bilhões em ativos sob gestão.

O banco alocou recursos próprios na aquisição, como já havia feito ao adquirir participações em outras gestoras independentes, como Perfin, Kawa Capital, Clave e Kapitalo. O valor do aporte não foi revelado, mas o CEO Absolute, Tiago Sant’Anna, disse ao site Brazil Journal que se trata do “maior investimento já feito numa asset independente brasileira.

O aporte é 100% primário. O capital será alocado num fundo só poderá investir em produtos da Absolute, travado por um período de cinco anos e meio. Nesse período, a gestora estuda o lançamento de novos produtos, que podem envolver mercados de crédito privado, renda fixa e fundos imobiliários, por exemplo.

Perspectiva de crescimento no longo prazo

A meta a empresa é mais que dobrar os ativos sob sua gestão ao longo dos próximos anos. A Absolute foi fundada em 2013 e atua com três classes de ativos: fundos de ações (long only e long-biased); fundos multimercado; e um fundo de arbitragem que investe em eventos corporativos.

O flagship da casa é o Absolute Vertex, que tem mais de R$ 10 bilhões sob gestão e opera como um hedge fund, investindo em diversos ativos e mercados globais, de olho no reaquecimento da economia e em medidas de controle da inflação mundo afora, como a perspectiva do Fed, o banco central norte-americano, de aumentar a taxa de juros do país.

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O investimento do BTG é o primeiro da história da Absolute, que é controlada por uma partnership de 16 sócios. Segundo o CEO, a decisão de trazer um sócio estratégico teve a ver com a visão da gestora de que ter uma gama mais ampla de produtos gera benefícios para todos os fundos, e que a empresa deve auxiliar no impulsionamento de novos produtos.

A empresa acredita ainda que o mercado brasileiro está amadurecendo e deve começar a ser controlado por grandes empresas, como já acontece nos Estados Unidos.

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