Descubra as 10 Maiores Pagadoras de Dividendos da Bolsa
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Notícias
BTG (BPAC11) recomenda compra para Tenda (TEND3), após 4TRI21

BTG (BPAC11) recomenda compra para Tenda (TEND3), após 4TRI21

O Banco BTG analisou os números da Tenda. De acordo com a instituição financeira, em relatório divulgado nesta sexta-feira (11), a empresa que atua no setor

O Banco BTG Pactual (BPAC11) analisou os números da Tenda (TEND3). De acordo com a instituição financeira, em relatório divulgado nesta sexta-feira (11), a empresa que atua no setor imobiliário e construção registrou números ruins no 4TRI21. Mesmo em meio a um cenário adverso, o BTG ainda mantém recomendação de compra para a Tenda ao preço-alvo de R$ 40.

A construtora sofreu um prejuízo líquido de R$ 269 milhões, valor acima dos R$ 28 milhões previstos pelo banco de investimentos. A Tenda ainda encontrou obstáculos relacionados as suas margens e anotou a receita líquida de R$ 517 milhões, com queda de 25% ao ano e 30% abaixo das expectativas do BTG.

Por fim, o Ebitda ajustado da empresa foi de – R$ 211 milhões e o LPA foi de R$ – 2,79, índices inferiores aos projetados pelo banco: R$ 13 milhões e – R$ 0,29 respectivamente.

BTG Pactual (BPAC11): Derrapagens da Tenda

A Tenda obteve margem bruta de – 11%, que foi impactada devido aos custos excessivos, o que totalizou um prejuízo de R$ 350 milhões divididos em: R$ 73 milhões relacionados a alta da inflação – o que retraiu o mercado imobiliário; R$ 89 milhões devido à expectativa de alta inflação; R$ 85 milhões em reajustes e orçamentos de infraestrutura; e R$ 126 milhões relacionados a pandemia, o que dificultou o trabalho nos canteiros de obras.

O BTG alertou a cerca das derrapagens de custos, e de acordo com o banco de investimentos, o cenário é preocupante. Existe a expectativa de uma atividade cautelosa por conta da Tenda em seus empreendimentos e projetos, e desta forma, é previsto que as margens alcancem 29% até o final do ano.

Publicidade
Publicidade

Em relação ao consumo de caixa, a construtora contabilizou R$ 17 milhões, abaixo dos R$ 20 milhões calculados pelo BTG. A dívida líquida/patrimônio liquido foi 29%, e apesar das dificuldades, a alavancagem ficou dentro da meta: – 10% a + 10% dívida líquida/patrimônio.

Desempenho abaixo do esperado

A Tenda lutou contra a queda em suas margens, devido aos custos mais altos na construção civil e acumulou um baixo fluxo de caixa, já que a empresa tenta financiar clientes para aumentar as suas margens. Estima-se uma possível recuperação, que serão relacionadas ao CVA.

Por fim, o grande obstáculo da empresa são as suas margens, e o baixo índice, gera desconfiança e incerteza para o ano. Este cenário pode ser um entrave para as ações em um curto prazo.

Por fim, em relatório anterior, o BTG destacou a junção entre Tenda e Alea, que pode ser um sopro de esperança para a companhia. Vale lembrar, que a Alea atua na construção de casas residenciais, o que garante uma maior variedade no portfólio da construtora que tem como foco a venda de apartamentos.