O Banco Central da China (PBoC) anunciou que a economia está caminhando para atingir sua meta de crescimento de 5% neste ano.
Em um relatório trimestral sobre sua política monetária divulgado na noite de segunda-feira (27), o PBoC destacou “mudanças significativas” na dinâmica de oferta e demanda no setor imobiliário, ressaltando a urgência de melhorias econômicas.
A segunda maior economia do mundo tem enfrentado pressões descendentes desde o relaxamento rigoroso das restrições à pandemia no final do ano passado, coincidindo com uma intensificação da crise imobiliária. Esta última tem impactado negativamente o crescimento econômico e minado a confiança dos consumidores.
O banco central instou as instituições financeiras chinesas a proporcionarem tratamento igualitário às empresas privadas e estatais, atendendo às suas necessidades de financiamento.
O PBoC observou que a pressão ascendente sobre os preços está se acumulando devido à melhoria da demanda, mas assegurou que não há fundamentos para deflação ou inflação a longo prazo.
Em outubro, a China experimentou deflação pela segunda vez neste ano, suscitando preocupações sobre uma desaceleração do crescimento.
O Banco Central da China reiterou seu compromisso em manter o yuan “basicamente estável” e demonstrou vigilância em relação a comportamentos pró-cíclicos, distúrbios nas ordens de mercado e proteção contra riscos decorrentes de ajustes excessivos na taxa de câmbio.