A balança comercial dos EUA fechou o ano de 2022 com déficit de US$ 948,1 bilhões, um aumento de mais de US$ 100 bilhões, ou 16,4%, em relação a 2021, quando a diferença entre importações e exportações tinha ficado em US$ 845.0 bilhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (7) pelo Bureau of Economic Analysis (BEA), o principal órgão de estatísticas do país.
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As exportações atingiram US$ 3,009 trilhões, enquanto as importações ficaram em $3,957 trilhões, com a compra de produtos crescendo num ritmo maior que a venda em 2022.
No setor de bens e serviços, o déficit ficou em US$ 101,5 bilhões, o equivalente a 3,7% da previsão do PIB para 2022, um leve aumento em relação a 2001, quando o número foi de 3,6%.
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Balança comercial dos EUA: dados de dezembro mostram desaceleração
Os dados de dezembro da balança comercial mostram uma desaceleração nas exportações, o que pode ser lido como consequência da queda na atividade industrial verificada nos últimos meses, após a política de alta de juros adotada pelo Fed, o banco central norte-americano.

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O déficit de dezembro foi de US$ 67,4 bilhões, um aumento de 10,5% em relação a novembro, reflexo de um aumento das importações em 1,3%, para US$ 317,8 bilhões, e uma queda de 0,9% nas exportações, para US$ 250,2 bilhões.
Um dos raros setores de exportação que registrou aumento em dezembro foi o turismo, com alta estimada em US$ 400 milhões em relação ao mês anterior, reflexo do aumento o fluxo de turistas para as festas de fim de ano.
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Superávit em relação ao Brasil
Na divisão por países, os dados do BEA apontam superávit no comércio dos EUA com o Brasil, de cerca de US$ 900 milhões em dezembro e de US$ 14,6 bilhões no ano de 2022.
Na conta que inclui América do Sul e América Central, os EUA tiveram superávit de US$ 76,2 bilhões, um aumento de mais de 40% em relação aos valores de 2021, com crescimento de 29% nas exportações, para US$ 225,7 bilhões, e de 23% nas importações, para US$ 149,5 bilhões.
Já com a China o resultado é bem distinto: o déficit cresceu cerca de 8% em 2022, para US$ 382,9 bilhões. Enquanto as exportações tiveram um aumento quase residual, de 1,5%, para US$ 153,8 bilhões, as importações subiram 6,3%, para US$ 536,8 bilhões.
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