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Balança comercial: Brasil tem superávit de US$ 3,557 bilhões em abril

Balança comercial: Brasil tem superávit de US$ 3,557 bilhões em abril

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,557 bilhões nas duas primeiras semanas de abril. Os dados foram divulgados com atraso na noite de segunda-feira (11), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

Gráfico mostra crescimento da balança comercial, que teve resultado positivo anunciado pelo Ministério da Economia

Dados: Ministério da Economia / Secretaria de Comércio Exterior

Ao todo, foram registrados US$ 8,946 bilhões em exportações e US$ 5,389 bilhões em importações no período. Os dois dados mostram avanço na movimentação em relação ao mesmo período do ano passado: a média diária de exportações subiu 14,4%, e a de importações, 11,9%.

Exportações puxadas por transformação

O setor de indústria de transformação se destacou entre as exportações, com um crescimento de 34,2%, chegando a US$ 4,65 bilhões em vendas no total acumulado de abril. A alta foi puxada pelo aumento nas vendas de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos), que aumentaram 99,6%.

Também se destacaram:

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  • Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+65,3%),
  • Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (+ 113,5%)
  • Carnes de aves e miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (+ 45,5%)
  • Madeira parcialmente trabalhada e dormentes de madeira (+ 108,9%)

A indústria extrativa teve pequena alta, de 2,6%, com US$ 2,05 bilhões no total de vendas, com destaque para o aumento das vendas de níquel e seus concentrados, que chegou a 389,6% na média diária. Esses materiais, no entanto, têm valor agregado mais baixo.

Agropecuária em baixa

A agropecuária teve queda de 4,4%, somando US$ 2,21 bilhões em exportações. Alguns produtos até tiveram crescimento, como trigo e centeio não moídos (314.623,5%), milho não moído, exceto milho doce (232,3%) e café não torrado (36,3%).

Outros produtos, no entanto, tiveram queda nas vendas, com destaque para frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-13,0%) e soja (-8,9%).

Importações

Por outro lado, as importações registraram crescimento de 25,6% em Agropecuária, que somou US$ 0,14 bilhões; queda de -37,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,18 bilhões e, por fim, crescimento de 16,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 5,05 bilhões.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos na agropecuária:

  • Trigo e centeio, não moídos (28,6%)
  • Milho não moído, exceto milho doce (287,2%)
  • Soja (238,3%).

No caso da indústria de transformação, pesou principalmente o aumento na compra de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (42,0%), adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (148,6%) e inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (124,2%).

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