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Ata do Fomc revela Fed mais confiante na queda da inflação

Ata do Fomc revela Fed mais confiante na queda da inflação

A ata do Fomc, o comitê de política monetária dos Estados Unidos, mostrou que o Federal Reserve (Fed) está mais confiante na queda da inflação do país. Para o colegiado, ficou mais claro que a meta de 2% está ficando mais próxima de ser atingida, embora ainda esteja em um patamar considerado elevado.

Com isso, os membros do comitê avaliaram que o ritmo de queda para 2% ocorre de forma sustentada e, por isso, alguns votaram em um corte de 25 pontos-base, evidenciando uma divisão na decisão final do Fed.

“Os participantes enfatizaram que era importante comunicar que a recalibração da postura da política nesta reunião não deveria ser interpretada como evidência de uma perspectiva econômica menos favorável. Ou então, como um sinal de que o ritmo de flexibilização da política poderia ser mais rápido do que as avaliações dos participantes sobre o caminho apropriado a tomar”, disse trecho da ata.

Além disso, ajustes adicionais podem ser feitos nas próximas reuniões do comitê, dependendo de como vierem os próximos dados econômicos norte-americanos, como os empregos.

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“Esperava-se que tanto a inflação total quanto a inflação básica do preço do PCE caíssem ainda mais, à medida que a oferta e a demanda nos mercados de trabalho e produtos continuassem a se mover para um melhor equilíbrio; até 2026, espera-se que a inflação total e básica recuem para 2%”, informou trecho da ata.

Ata do Fomc: perspectivas do comitê

De acordo com a ata, a previsão de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) para 2024 como um todo foi pouco alterada, embora a taxa de desemprego fosse esperada ser um pouco mais alta no final do ano do que a previsão anterior.

Para 2025 a 2027, o crescimento real do PIB deveria aumentar em linha com a estimativa da equipe de crescimento potencial da produção e a taxa de desemprego deveria permanecer praticamente estável nesse memso período. “No total, a oferta e a demanda nos mercados de trabalho e produtos devem ser mais equilibradas e a utilização de recursos menos restrita do que nos últimos anos”, afirmou outro trecho da ata.

A comitê julgou ainda que os riscos em torno da previsão de base para a atividade econômica estavam inclinados para o lado negativo, já que o recente abrandamento em alguns indicadores das condições do mercado de trabalho poderia apontar para uma desaceleração maior do que o esperado no crescimento da demanda agregada.

Na última reunião, em setembro, o comitê decidiu cortar a taxa básica de juros dos Estados Unidos em 50 pontos-base (0,50 ponto percentual), levando as Fed Funds ao intervalo de 4,75% a 5,00% ao ano. A decisão do Fed desta quarta-feira (18) seguiu grande parte do consenso dos analistas do mercado financeiro.

A decisão do Fomc foi dividida, de maneira que quase todos os membros votaram por um corte de juros em 50 pontos-base. Apenas Michelle Bowman optou por uma redução de 25 pb.

O que é o Fomc?

A sigla quer dizer Federal Open Market Committee, que traduzindo livremente significaria algo como Comitê Federal de Mercado Aberto.

Trata-se de um órgão público ligado ao Federal Reserve, o Fed. Analogamente, o Fed corresponde ao nosso Banco Central do Brasil.

E uma boa forma de entender a atuação do Fomc também é por meio de uma analogia. Se compararmos ao nosso Copom, o Comitê de Política Monetária, teremos uma boa ideia dos objetivos desse órgão dos Estados Unidos.

Assim como o Copom, o Fomc é quem define a taxa básica de juros do país norte-americano. Também no mesmo formato de reunião, seus membros se encontram de tempos em tempos para fazer as avaliações.

São oito reuniões ao longo de um ano, com o objetivo de traçar os melhores rumos para a política monetária do país de forma que o Fed consiga executar um bom controle de aspectos econômicos.

A composição do Fomc talvez seja um dos aspectos mais interessantes a seu respeito. Ao total, são 17 membros participantes, dos quais 12 tem direito a voto.

Entre os que votam, está o mandatário máximo do Fed de New York, sete conselheiros provenientes do Federal Reserve Board e mais quatro presidentes dos outros Reserve Banks dos 11 restantes.

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