A nova pesquisa Pulso Brasil/Ipespe, divulgada nesta quinta-feira (24), indica que a aprovação de Lula subiu para 43%, enquanto a desaprovação caiu para 51%. Embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda enfrente maioria crítica à sua gestão, os números mostram uma redução na diferença entre os dois índices: em maio, a aprovação era de 40% e a desaprovação, de 54%.
Com a oscilação positiva, a diferença entre os que aprovam e os que desaprovam o governo caiu de 14 para 8 pontos percentuais no período de dois meses.
Aprovação de Lula ainda pode piorar, dizem entrevistados
A pesquisa também avaliou a expectativa da população em relação ao futuro da administração federal. Para 43% dos entrevistados, o governo Lula deve piorar nos próximos meses, percentual que empata tecnicamente com os 42% que acreditam em uma melhora. Outros 13% acham que a gestão continuará igual — índice que era de 16% em maio.
Realizado entre os dias 19 e 22 de julho, o levantamento ouviu 2.500 pessoas em todas as regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95,45%.
Apesar do cenário ainda predominantemente negativo, o crescimento na aprovação de Lula aponta para uma leve recuperação da imagem do governo junto à opinião pública.
Pesquisa Quaest, divulgada na semana passada mostra o presidente Lula à frente em todos os cenários projetados para as eleições presidenciais de 2026, tanto no primeiro quanto no segundo turno. Pela primeira vez desde março, quando a série começou a ser realizada com os nomes atuais, Lula aparece descolado de Jair Bolsonaro em um eventual segundo turno, com 43% contra 37% do ex-presidente.
A pesquisa simulou quatro cenários de 1º turno e oito cenários de 2º turno, testando nomes como Lula, Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Michelle Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, Ratinho Júnior, Eduardo Leite, Romeu Zema e Ronaldo Caiado.