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Como escolher um fundo de investimento? Confira!

Como escolher um fundo de investimento? Confira!

Algumas pessoas têm dúvidas em relação a como escolher um fundo de investimento. Também não é para menos, pois existem muitos veículos desse tipo disponíveis e cada um conta com características próprias. No entanto, é possível fazer um bom filtro ao conhecer os principais aspectos dessa indústria, principalmente se for considerado o perfil de cada investidor.

O texto a seguir mostra quais são esses atributos. Ao ler o texto, você saberá o conceito dos fundos. Verá quais são os seus tipos e, em seguida, conhecerá os principais aspectos para considerar antes de escolher fazer parte de algum fundo.

Aproveite o artigo e faça uma boa leitura!

O que são fundos de investimento?

Os fundos de investimentos são condomínios constituídos sob um CNPJ para reunir recursos de cotistas com a finalidade de realizar investimentos.

Todo fundo conta com uma estrutura mínima que é a administradora, a gestão e uma auditoria externa independente.

Isso é necessário para garantir seu bom funcionamento e o atendimento ao seu regulamento e política de investimentos.

Quais são os tipos de fundos de investimentos existentes?

Acompanhe as principais modalidades de fundos de investimento.

Renda fixa

Os fundos de renda fixa tem a obrigatoriedade de manter a maior parcela de seu patrimônio alocado em ativos desse mercado.

Dessa forma, os títulos que compõe a carteira do fundo fazem parte de um dos três grandes grupos de emissores da renda fixa: o governo federal, as instiuições financeiras ou as empresas privadas.

O primeiro grupo de títulos são todos aqueles que compõe a plataforma do Tesouro Direto. Já o segundo são representados pelos papéis emitidos por bancos, como CDB e LCI, por exemplo.

Por fim, temos o terceiro grupo caracterizados por serem de crédito privado. Entram nessa conta os Certificados de Recebíveis como CRI e CRA, além das debêntures.

Ações

Os fundos de ações (como o próprio nome diz) concentram suas aplicações nos títulos de participação societária emitidos por empresas de capital aberto. É isso que se chama ação.

Pelas regras de funcionamento desse tipo de título, seu patrimônio deve estar pelo menos 67% alocado em papéis desse tipo.

Naturalmente, existe oscilação no valor da cota e isso é um fator de risco para o capital investido que deve ser considerado pelo investidor.

Até mesmo por isso esse tipo de fundo de investimento é indicado para perfis mais arrojados, mas nada impede que uma pequena parcela do capital de um investidor conservador seja aplicado em fundos de ações.

Multimercado

Já os fundos multimercados têm completa liberdade de aplicação de seus recursos. Podem investir em títulos de renda fixa, ações, moedas, juros e fazer investimentos no exterior.

Dependendo da política do fundo, haverá maior ou menor volatilidade. Tudo depende da parcela do patrimônio que está aplicado em investimentos de risco.

Os fundos multimercados são excelentes opções de diversificação, visto que existe uma variedade muito grande desses veículos no mercado e cada um deles tem um grau de oscilação de sua cota.

ETF

Os fundos de ETF funcionam de maneira similar aos fundos de ações. A principal diferença é que seu objetivo é acompanhar o desempenho de algum índice de bolsa e não necessariamente de títulos.

Enquanto os fundos de ações investem diretamente no papel das companhias, os ETF’s ficam atrelados a um benchmark, como o Ibovespa por exemplo. Assim, também são fundos de risco, com variação em suas cotas.

Como escolher um fundo de investimentos?

Veja a seguir os fatores para considerar na escolha de um fundo. Confira.

Histórico de gestão

Talvez o principal aspecto esteja relacionado aos resultados já entregues pelo fundo. Ainda que o desempenho passado não seja garantia de bons retornos no futuro, vale a pena conferir o que já foi feito.

Saber se a entrega de resultados está conforme o prometido, como o fundo atravessou crises e como seu desempenho está comparado à média do mercado dizem muito sobre o fundo.

Por fim, vale verificar a tradição da gestora que o oferece, bem como a reputação do gestor responsável pela execução da estratégia de alocação patrimonial do fundo.

Estratégia

Analisar a estratégia de um fundo é primordial em sua escolha. A razão disso é que existem muitas ramificações entre as modalidades apresentadas.

Fundos de ações, por exemplo, podem investir apenas em empresas de baixa capitalização, como as small caps.

Além disso, é importante saber se a estratégia desenvolvida é ativa ou passiva. No primeiro caso, existe um trabalho para superar o índice de referência. Já no segundo caso, o fundo apenas acompanha o indicador.

Volatilidade

Antes de comprar cotas de qualquer fundo, o investidor precisa analisar qual é o risco do investimento.

Isso é necessário principalmente em fundos multimercado e de ações, pois há variação na cota.

Essa identificação pode ser conferida por meio da volatilidade do fundo, que mostra o quanto o patrimônio oscila para cima e para baixo.

Aporte inicial

Todo fundo de investimento tem um valor mínimo de entrada. Naturalmente, o investidor precisa saber se tem condições de entrar no fundo.

Existem diversos valores de entrada, variando de R$ 100,00 a R$ 50 mil. Há ainda os fundos destinados apenas aos investidores qualificados, que são aqueles que detém ao menos R$ 1 milhão de patrimônio.

Liquidez

Por fim, um fator importantíssimo precisa ser avaliado antes de entrar em um fundo: o prazo de resgate.

Conhecido também por liquidez, é essa variável que dirá quanto tempo será necessário até que o dinheiro retorne ao investidor.

Isso deve fazer parte do planejamento financeiro. Recursos de maior necessidade devem estar em fundos de liquidez imediata e apenas valores de longo prazo devem ser mantidos em fundos D+30 e acima.

Saber como escolher um fundo de investimento é o primeiro passo rumo a montagem de uma carteira de investimentos rentável no longo prazo. Conhecer os aspectos principais desses veículos permite fazer uma alocação muito melhor. Dessa forma, o risco do portfólio pode ser controlado ao mesmo tempo que a rentabilidade pode ser estimada, contribuindo para alcançar a independência financeira o mais rápido possível.

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