Vivendo de Renda com Ações
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Notícias
BTG (BPAC11) recomenda compra para Ecorodovias (ECOR3), após aquisição da Rodovia Rio-Valadares

BTG (BPAC11) recomenda compra para Ecorodovias (ECOR3), após aquisição da Rodovia Rio-Valadares

O BTG Pactual (BPAC11) avaliou a atuação da Ecorodovias (ECOR3),  em novo relatório que foi publicado nesta segunda-feira (23). Segundo o banco de investimentos, a empresa conseguiu concluir a aquisição da Rodovia Rio-Valadares. Desta forma, o BTG manteve o seu rating para compra de ações, que estão negociadas ao preço-alvo de R$ 17.

O trecho da estrada adquirida inclui parte da concessão da ex-CRT (Rio-Teresópolis) e Via-Dutra (Rio-São Paulo), com o adicional da BR116 até Governador Valadares, no Estado de Minas Gerais.  Segundo cálculos apresentados pelo governo, estima-se que o projeto tenha TIR real de 8,47%.

“Em nossa avaliação preliminar, incluindo as condições de licitação da ECOR, economia de opex (~20%) e capex (~10%), vemos a TIR real e desalavancada atingindo dois dígitos. A métrica está alinhada à retórica da administração de focar em leilões que gerem caixa desde o primeiro dia da concessão, não prejudicando a alavancagem financeira.” informou trecho do relatório.

Vale destacar, que a Ecorodovias foi a única licitante e desta forma, obteve uma melhor oferta com um melhor retorno durante o processo de aquisição. É previsto um desconto tarifário de 3,11%.

Análise de ativos para a Ecorodovias (ECOR3)

A Rio-Valadares conta com 727 quilômetros entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Segundo o relatório, o contrato de concessão terá duração de 30 anos e serão investidos R$ 11,3 bilhões para uma série de melhorias na rodovia. Deste total serão implantados:

Publicidade
Publicidade
  • 255 quilômetros de novas pistas;
  • 8 quilômetros de trechos rodoviários;
  • 1.630 quilômetros de ciclovias;
  • 75 passarelas;
  • 303 quilômetros em duplicações de vias.

Estima-se o investimento de R$ 9,9 bilhões em opex e uma série de benefícios para motoristas ao longo do contrato, como por exemplo, o desconto tarifário de 5% para os que usam tags, como o Sem Parar.

“Vemos a aquisição como positiva, pois tem um bom posicionamento geográfico com o portfólio da ECOR, que está presente em Minas Gerais e no Rio, gerando mais sinergias (principalmente opex). Também é um projeto brownfield (com trechos das concessões ex-CRT e ex-Dutra), portanto gera caixa nos anos iniciais da concessão e, portanto, não deve prejudicar a alavancagem financeira da ECOR”, relatou o banco.

O documento disse ainda que a concorrência zero pelo ativo também é positivo para o retorno do projeto ao possibilitar uma oferta mais racional.

“Por outro lado, mais pressão inflacionária pode representar riscos negativos para as projeções de capex do governo (estimadas em R$ 11,3 bilhões)”, acrescentou. 

Alocação de capital positiva

Este foi o primeiro leilão de rodovias federais de 2022 e a aquisição da Rio-Valadares representa o reforço de uma estratégia para alocação de capital da Ecorodovias. Este cenário está associado à administração da empresa, que investe em projetos de brownfield,  com o intuito de não ter obstáculos relacionados à alavancagem.