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BTG (BPAC11) recomenda compra para Azul (AZUL4), ao preço-alvo de R$ 47

BTG (BPAC11) recomenda compra para Azul (AZUL4), ao preço-alvo de R$ 47

O BTG (BPAC11) avaliou a atuação da Azul (AZUL4) durante o primeiro trimestre de 2022. Segundo relatório do banco de investimentos, os números da empresa foram razoáveis e desta forma o BTG manteve o seu rating de compra, ao preço-alvo de R$ 47.

A companhia aérea anotou a receita líquida de R$ 3,2 bilhões e o seu Ebitda foi de R$ 372 milhões, com impacto de R$ 221 milhões por um item não recorrente. O índice ajustado contabilizou R$ 592 milhões, o que está acima das estimativas do banco, que calculou a quantia de R$ 319 milhões.

Este cenário contribuiu para o percentual de 19% na margem e o lucro líquido da Azul foi de R$ 2,7 bilhões impulsionado por ganhos cambiais. Sem este efeito, a empresa anotou R$ 808 milhões devido a um resultado financeiro acima do esperado.

BTG (BPAC11): aumento do PRASK e taxa de ocupação em 80%

Houve crescimento de 41% ao ano na receita de passageiros por assentos-quilômetros oferecidos (PRASK), com aumento de 38% a/a na receita operacional por assentos-quilômetro oferecidos (RASK). A taxa de ocupação foi de 80%.

A companhia aérea também anotou expansão de 6% ao ano no CASK, reflexo da inflação de 11% UDM. Vale lembrar, que o crescimento exagerado foi compensado por reduções de custos e valorizações de 4% do BRL.

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O BTG também destacou o faturamento da Azul, onde a empresa contabilizou R$ 3,2 bilhões, o que significa um aumento de 75% ao ano.

“A Azul disse que as reservas corporativas estão acelerando rapidamente, permitindo que os aumentos das tarifas compensem os custos mais altos de combustível. Em relação ao 1T19, as receitas corporativas aumentaram >120%,
enquanto o tráfego ainda está em 71% dos níveis pré-pandemia, refletindo tarifas aéreas maiores do que os níveis pré-pandemia.” informou trecho do relatório.

Posição de caixa reduzida na Azul (AZUL4)

A Azul encerrou o trimestre com R$ 1,9 bilhões em caixa e este valor representa queda de R$ 3,1 bilhões, no comparativo com o 4TRI21. Este cenário de adversidade está associado aos empréstimos, arrendamentos, diferimentos, juros e despesas de capital que totalizaram R$ 1,5 bilhão.

A valorização do real e a amortização dos empréstimos contribuíram para a dívida líquida de R$ 15,9 bilhões, com redução R$ 17,8 bilhões no comparativo com o quarto trimestre. O caixa operacional foi de R$ 238 milhões e os gastos da empresa com compromissos de financiamento representam a quantia de R$ 704 milhões. Por fim, a Azul também anotou R$ 227 milhões em investimentos.

“A Azul também forneceu seu guidance: ASK subindo 10% em 2022 vs. 2019;  RASK subiu 20% em 2022 vs. 2019;  EBITDA ajustado de R$ 4 bilhões em 2022 (vs. R$ 3,5 bilhões do mercado e nossos R$ 3,7 bilhões) e R$ 5,5 bilhões
em 2023 (vs. R$ 4,9 bilhões do mercado); dívida líquida/EBITDA UDM de 5x em 2022, 4x em 2023 e 3x em 2024, refletindo o objetivo da empresa de continuar reduzindo sua alavancagem organicamente. No geral, o guidance sinaliza a confiança da Azul na contínua recuperação do mercado de viagens aéreas, enviando uma mensagem positiva aos investidores.” destacou o BTG.

Recuperação de volumes

O cenário adverso da Azul ao longo do primeiro trimestre era esperado e desta forma,  o BTG realçou uma série de fatores que precisam ser analisados, como:

  • liquidez e gestão de passivos;
  • recuperação de volume;
  • dinâmica competitiva;
  • impactos no preço do combustível devido a guerra da Ucrânia
  • entrega do guidance de 2022 e 2023.

As novas variantes do Covid e a volatilidade do câmbio também podem representar riscos a curto prazo.