Relatório do banco BTG Pactual (BPAC11) aponta que o Grupo GPS (GGPS3), ao adquirir a Sulzer, pode expandir mais suas operações. Por isso, o BTG mantém a recomendação de compra para ações no preço-alvo de R$ 18.
A aquisição da Sulzer simboliza a décima aquisição da empresa desde a seu IPO e a terceira computada em um ano. Ao todo, o Grupo GPS conseguiu investir em 39 M&As no decorrer de sua história. Desta forma, a companhia obteve um crescimento de R$ 488 milhões em receitas inorgânicas em 2022.
BTG (BPAC11): Sulzer, empresa que veio da Suíça
A Sulzer Brasil atua no país há 70 anos e é oriunda de uma empresa com ampla atuação em engenharia na Suíça. A sua área de trabalho é o setor industrial e o seu foco é o reparo de máquinas e de equipamentos.
“A Sulzer tem forte presença no estado do Rio Grande do Sul, entre outros, e registrou receita bruta nos últimos 12 meses de R$ 135 milhões. A aquisição reitera a vantagem competitiva natural da GPS na prestação de serviços industriais específicos no país, criando uma barreira de entrada inerente para players estrangeiros”, destacou trecho do relatório.
Baixos requisitos de capital
O BTG projetou o crescimento inorgânico de R$ 1,6 bilhões em receitas via M&A para este ano, vale destacar, que a empresa já preencheu 30% desta meta.
É previsto o percentual de 15% em relação aos investidores e a expansão orgânica em 2022, o que demonstra uma possível recuperação no quarto trimestre.
Por fim, a companhia está negociada a 11,1x ebitda 2022 e 20,5x Preço/Lucro em 2022, o que reforça o bom momento em meio aos baixos requisitos de capital para expansão, segundo o BTG. Também existe a perspectiva de lucros para o Grupo GPS no decorrer dos próximos anos, e segundo o relatório, é previsto o crescimento de 34% do LPA entre 2021 e 2025.