A EQI Research iniciou a cobertura da BrasilAgro (AGRO3) com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 44 para dezembro de 2023. Isto significa um potencial de valorização de 39,28%, considerando a cotação de R$ 31,59 desta quarta-feira (19), às 11h05.
Em um cenário mais pessimista, o papel pode ter uma desvalorização de 14,52%, com uma possível cotação de R$ 27,50. Por outro lado, em uma perspectiva mais otimista, a ação da BrasilAgro pode ter um upside de 86,76%, com preço-alvo de R$ 59.
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Em 2022, a AGRO3 cresceu 11,39%, em que o papel aproveitou o rali de alta do Ibovespa no 1TRI22. Porém, a empresa agrícola sofreu uma forte queda nos meses de junho e julho refletindo os dados de inflação alta. Neste momento, a companhia conseguiu se recuperar e opera próximo das grandes altas entre os meses de março e maio.
Quem é a BrasilAgro (AGRO3)?
A BrasilAgro tem como atividade principal a compra, o desenvolvimento e a comercialização de propriedades agrícolas. De forma geral, a empresa procura terras degradadas que, após investimentos para a melhora de sua produtividade e infraestrutura, possam ser vendidas com retornos atraentes.
Durante o processo de revitalização, a AGRO3 busca maximizar a rentabilidade da empresa, em que as propriedades são usadas para gerar receita recorrente com a produção agrícola.
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Por que investir na BrasilAgro?
Segundo a EQI Research, a tese de investimentos na BrasilAgro é baseada no cenário atual do agronegócio, uma vez que os preços das commodities agrícolas estão em patamares historicamente elevados e os produtores rurais capitalizados. Essa situação torna a venda de terras e a produção mais rentável.
“Adicionalmente, a AGRO tem uma operação diversificada, com propriedades em diversas localidades e produzindo distintas culturas, fator importante para mitigar os riscos da operação”, diz Matheus Santana, analista responsável pelo relatório.
Além disso, a EQI Research avalia que o mercado de desenvolvimento de terras conta com amplas oportunidades de negócio ao demandar serviços adicionais para os produtores rurais. Apesar disso, ainda há pouca oferta disponível no mercado.
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Principais riscos da tese
Dentre os riscos, a BrasilAgro está exposta a fatores exógenos da sua operação, como o preços das commodities, o câmbio e o valor dos insumos agrícolas. Sendo que eles são definidos pela oferta e demanda mundial e pelo cenário geopolítico global e local.
“Com isso, os principais indicadores que estamos nos atentando no momento é a possibilidade de recessão econômica global, a qual diminuiria a demanda e os preços, e o andamento da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, a qual está limitando a oferta de grãos e encarecendo os insumos”, conclui Santana.
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