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WEG (WEGE3): após tombo, BTG vê oportunidade de compra

WEG (WEGE3): após tombo, BTG vê oportunidade de compra

O banco BTG Pactual ($BPAC11) reiterou a recomendação de compra para a WEG (WEGE3), mesmo após a queda forte desta segunda-feira (27), quando caiu forte, perdendo R$ 19,1 bilhões em valor de mercado. Porém, o banco de investimentos avalia que essa é uma oportunidade para aquisição de ações da companhia e viu o episódio como sendo um recuo “exagerado”.

“A $WEGE3 é uma tese de crescimento de lucros de alta qualidade e uma tese geradora de valor para os acionistas. A característica de alta qualidade (que se tornou escassa no Brasil recentemente) vem de seu histórico de ROIC superior ao dos pares e de uma história de crescimento muito longa (e comprovada ao longo do tempo). Isso é improvável de mudar”, diz o BTG.

O relatório do banco diz ainda que o ROIC deve continuar a subir com o mix de produtos favorável e a abertura de novos mercados. A desvalorização do real frente ao dólar também ajuda no crescimento dos lucros. “Usando a taxa de câmbio atual (~6BRL/USD), vemos a WEG negociando a cerca de 29x P/L 2025 (nossos números oficiais consideram um câmbio de 5,6), o que está dentro da sua faixa histórica de negociação de 25-35x”, diz outro trecho do relatório.

WEG (WEGE3): demanda por equipamentos elétricos deve continuar

O banco informou ainda que ainda é difícil saber se o surgimento da DeepSeek representa uma ameaça séria à infraestrutura de IA, como muitos comentários no Twitter afirmam. O que se sabe é que a demanda por equipamentos elétricos nos Estados Unidos e em outras regiões deve continuar crescendo, impulsionada por muitos fatores, como a modernização de equipamentos de infraestrutura de energia elétrica, a necessidade de estabilizar a transmissão de energia e o crescimento da participação das energias renováveis, entre outros.

O relatório informa ainda que, do lado fundamental da discussão, o que realmente queremos entender agora é se há algum risco de revisões negativas nos lucros para a WEG. A estimativa do banco de investimentos fundamentada diz que provavelmente não.

Embora a empresa catarinense não divulgue seu backlog, os relatórios de todos os seus principais concorrentes mostram níveis recordes, e esses backlogs são a evidência mais clara de que a demanda está bastante forte.

“Em nossa interação recente com o CEO (Alberto Kuba), ele mencionou um cenário de forte demanda nos EUA por alguns anos, e não acreditamos que esse panorama mudará no curto/médio prazo”, informou o banco.

Sobre o impacto da inteligência artificial sobre a WEG, o banco avaliou que a empresa brasileira continua a ficar atrás de outros nomes internacionais com maior exposição à construção de infraestrutura de IA, que tiveram desempenhos piores, como Eaton, GE Vernova e Schneider.

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