O tombo da Americanas (AMER3) é o maior já registrado no índice Ibovespa, operado pela B3 (B3SA3), desde 1995. Isto ocorre após uma retração de 77,33% registrado em um só dia, nesta quinta-feira (12). Com isso, a companhia já perdeu R$ 8,3 bilhões em valor de mercado.
Segundo informações do Valor Econômico, a última queda expressiva dessa forma havia ocorrido em 28 de março de 1995, quando a Cemig (CMIG4) desabou 72,83%. Em 2021, o GPA (PCAR3) tombou 65,84%, em 1º de março daquele ano, após anunciar a cisão com o Assaí (ASAI3).
- Baixe o e-book Melhores investimentos para 2023
Na véspera desta quinta, a Americanas (AMER3) havia divulgado inconsistências no valor de aproximadamente R$ 20 bilhões. Esse episódio causou a renúncia do então recém-empossado presidente da companhia, Sérgio Rial. O executivo admitiu mais cedo que a rede varejista vai precisar de uma capitalização. “E não é de milhões”, conforme ele disse mais cedo.
- Baixe, aqui, análise da EQI Research sobre a Americanas (AMER3)
Tombo da Americanas (AMER3): PwC pode ser responsabilizada
A empresa de auditoria PwC pode ser responsabilizada por não ter detectado antes a inconsistência de R$ 20 bilhões divulgada pela companhia. Segundo matéria do Estadão, o caso precisará ser investigado por órgãos como o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e a Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria (SNC).
A publicação cita que uma investigação apontará se houve erro da empresa de consultoria ou até mesmo um eventual caso de negligência. A PwC, quando questionada, disse que não comenta os balanços auditados por conta de acordos de confidencialidade.
Quer entender melhor o tombo da Americanas (AMER3) e investir melhor? Preencha este cadastro que um assessor da EQI Investimentos entrará em contato. Aproveite e abra sua conta de investimentos!