A Toky (TOKY3), ex-Mobly, registrou um prejuízo líquido de R$ 43,9 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1TRI25), alta de 106,2% em relação à perda de R$ 21,3 milhões no mesmo período do ano anterior. O resultado foi pressionado, principalmente, pelas despesas financeiras líquidas, que somaram R$ 43,8 milhões no trimestre.
Apesar do resultado negativo na última linha, a empresa apresentou forte crescimento operacional. A receita operacional líquida saltou 163,2% no comparativo anual, atingindo R$ 381,4 milhões, impulsionada por um GMV (volume bruto de mercadorias) de R$ 496,2 milhões, alta de 139,4%.
O lucro bruto foi de R$ 209,1 milhões, avanço de 213,6% em relação ao 1T24, com margem bruta de 54,8% (+8,8 pontos percentuais). A margem de contribuição II, que desconta os custos logísticos e despesas com marketing e vendas, atingiu R$ 162,8 milhões, com salto de 241,3%.
Toky (TOKY3): ebitda ajustado reverte resultado negativo
O EBITDA ajustado atingiu R$ 53,9 milhões, revertendo o resultado negativo de R$ 2,8 milhões registrado um ano antes. A margem EBITDA ajustada foi de 14,1%, avanço de 16,1 pontos percentuais. O EBITDA reportado foi de R$ 53,1 milhões.
Já o EBIT ficou próximo da estabilidade, em R$ 0,0 milhão, contra prejuízo operacional de R$ 21,1 milhões no 1T24. Com isso, a companhia demonstrou uma significativa evolução em sua estrutura de custos e rentabilidade operacional, mesmo ainda encerrando o período com prejuízo.
A margem de contribuição III — após deduções de despesas administrativas e operacionais — foi de R$ 116,9 milhões, alta de 396,2%, com margem de 30,6% sobre a receita líquida, 14,4 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período do ano passado.
Segundo o relatório, os efeitos positivos foram parcialmente anulados pelo aumento de despesas com pessoal (alta de 133,1%) e operacionais (143,5%), reflexo do crescimento das operações e investimentos em estrutura.
