O governador de São Paulo, Tarcíso de Freitas, defendeu a privatização da Sabesp (SBSP3) ao comentar nesta terça-feira (14) os casos de virose em cidades do litoral paulista e na Baixada Santista ocorridas em dezembro.
Segundo o governador, essa contaminação, que originou casos de diarréia, vômitos e enjoos, ocorreu em áreas que não dispunham de redes de saneamento, mas citou que o novo contrato de concessão prevê a universalização das redes nesses locais.
O Instituto Adolfo Lutz, ao pesquisar os casos de contaminação, chegou à conclusão que houve ocorrência de norovírus, após ter coletado amostras de água em praias do Guarujá e Praia Grande.
Sabesp (SBSP3): privatização ocorreu em julho
A SBSP3 foi privatizada em julho numa operação que alcançou a cifra de R$ 14,8 bilhões. Essa transação representa a maior oferta de ações da história do setor de saneamento no Brasil.
A Equatorial Energia (EQTL3), por meio de sua subsidiária Equatorial Participações e Investimentos IV, desembolsou R$ 6,9 bilhões para adquirir 15% do capital da Sabesp, ao preço de R$ 67 por ação. O restante veio da oferta global, que atraiu 310 investidores institucionais.
No total, foram vendidas 191,7 milhões de ações da companhia, além de um lote extra de 28,7 milhões de ações, também ao preço de R$ 67,00 por ação. A demanda total do mercado pelos papéis da Sabesp atingiu R$ 187 bilhões, estabelecendo um recorde para uma oferta pública no Brasil.
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