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S&P eleva rating da Vale para BBB e destaca avanços em gestão de riscos

S&P eleva rating da Vale para BBB e destaca avanços em gestão de riscos

A agência de classificação de risco S&P Global elevou nesta terça-feira (16) o rating da Vale (VALE3) de “BBB-” para “BBB”, com perspectiva estável. A decisão foi justificada pelo avanço da mineradora na redução de riscos, no processo de descomissionamento de barragens e na melhoria da entrega de minério de ferro.

Em seu relatório, a S&P destacou que a Vale concluiu, no mês passado, a remoção da última barragem de seu portfólio classificada no mais alto patamar de risco. A agência ressaltou ainda que a companhia “aprimorou consideravelmente” sua supervisão e os controles de risco nos últimos anos. Com isso, a avaliação de gestão e governança, antes considerada negativa, passou a ser tratada como neutra para fins de rating.

A agência também observou que a Vale manteve sua alavancagem sob controle e um balanço considerado forte, mesmo em um cenário de preços mais baixos para suas principais commodities. Segundo a análise, os planos de investimentos e de remuneração aos acionistas seguem alinhados às condições de mercado, reforçando a solidez financeira da mineradora.

Vale (VALE3): balanço no 2TRI25

A VALE3 reportou lucro líquido de US$ 2,1 bilhões no segundo trimestre de 2025 (2TRI25), queda de 24% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando havia sido de US$ 2,7 bilhões.

A receita líquida entre abril e junho somou US$ 8,8 bilhões, uma redução de 11% em relação ao segundo trimestre de 2024, quando havia sido de US$ 9,9 bilhões. Segundo a mineradora, a queda refletiu menores volumes de vendas e preços realizados de minério de ferro no período.

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Já o Ebitda ajustado da VALE3 foi de US$ 3,3 bilhões ante US$ 3,9 bilhões do mesmo período do ano passado, um recuo de 15% em base anual. Considerando o Ebitda proforma — que desconsidera despesas relacionadas ao rompimento da barragem de Brumadinho e outros itens não recorrentes — o resultado foi de US$ 3,4 bilhões, o que representa uma queda de 14% em relação ao segundo trimestre do ano anterior.