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SLC (SLCE3) compra 12,4 mil hectares de terra na Bahia via subsidiária

SLC (SLCE3) compra 12,4 mil hectares de terra na Bahia via subsidiária

A SLC (SLCE3) anunciou a compra de 12,4 mil hectares de terra na Bahia via subsidiária, conforme fato relevante encaminhado ao mercado.

De acordo com o documento, trata-se da aquisição de terras rurais agricultáveis pela Paysandu Empreendimentos Agrícolas.

Também disse que a transação envolve, ainda, uma reserva Legal correspondente, localizadas no município de São Desidério, estado da Bahia, atualmente arrendadas pela SLC Agrícola, por sua filial Fazenda Paysandu.

E acrescentou que o valor da transação foi de R$ 470 milhões, sendo R$ 55,1 milhões relativos às benfeitorias, o valor por hectare agricultável, corresponde a R$ 33.262,60.

Pôr do sol com uma plantação agrícola em destaque

SLC (SLCE3): Paysandu Empreendimentos

Conforme a adquirente, o pagamento ocorrerá em três parcelas, sem correção monetária da seguinte forma:

  • R$ 180 milhões, a serem pagos em até três dias úteis contados da assinatura do contrato;
  • R$ 110 milhões, a serem pagos até 29 de dezembro de 2023; e
  • R$ 180 milhões, a serem pagos até o dia 29 de janeiro de 2025, após superadas condições precedentes e mediante a lavratura da Escritura Pública definitiva.

As principais benfeitorias adquiridas compreendem a algodoeira com capacidade de 750 fardos de pluma/dia e silos com 9.000 toneladas de capacidade armazenamento.

A empresa

A adquirente foi fundada em 1977 pelo Grupo SLC, e se posiciona como uma produtora brasileira de soja, milho e algodão, além de trabalhar com criação de gado, fazendo a integração lavoura-pecuária. Também é detentora da marca SLC Sementes, que produz e comercializa sementes de soja e algodão.

Ibovespa

A ação SLCE3 encerrou o dia 23 de fevereiro de 2023 cotada em R$ 50,35 e reporta alta de 2,42% no período de um mês. No período de um ano, a alta é de 11,32%.

No dia 30 de janeiro de 2023 o Citi elevou o preço-alvo da ação SLCE3 de R$ 48 para R$ 50, reiterando recomendação neutra.

Para o banco de investimentos, embora a empresa continue com potencial para geração de caixa saudável, não se vê gatilhos, em termos de decisões de alocação de capital, que permitiriam valorização da empresa para nível mais alto.