No primeiro trimestre de 2024, o Santander Brasil (SANB11) registrou um lucro líquido gerencial de R$ 3,021 bilhões, o que representa um aumento de 41,2% na comparação com o mesmo período do ano passado e de 37,1% em relação ao trimestre anterior.
Segundo o presidente do banco, Mário Leão, o bom desempenho foi impulsionado pelo crescimento dos volumes, fundamentado por passivos, expansão do plano de captações e retomada gradual da dinâmica de negócios, beneficiando o crescimento do portfólio e a margem com clientes, com perspectivas positivas para o ano.

A margem financeira bruta alcançou R$ 14,790 bilhões no primeiro trimestre, com alta de 7,3% em relação ao trimestre anterior e de 14,5% em 12 meses. A margem com clientes atingiu R$ 14,457 bilhões, com aumento de 4,1% trimestral e 3,2% anual. Dentro desta linha, a margem com produtos teve um incremento de 3,7% no trimestre.
A margem de operações com o mercado ficou positiva em R$ 333 milhões, revertendo o resultado negativo do trimestre anterior (R$ 102 milhões) e do mesmo período de 2023 (R$ 1,088 bilhão negativos).
As despesas líquidas com provisões para devedores duvidosos (PDD) totalizaram R$ 6,043 bilhões, com queda de 11,6% no trimestre e 10,7% em 12 meses. O resultado líquido foi impactado por despesas de R$ 6,765 bilhões e um ganho de R$ 723 milhões com recuperação de créditos baixados como prejuízo.
O custo de crédito do banco ficou em 3,8% no primeiro trimestre, frente a 4,0% no trimestre anterior e 4,5% no mesmo período de 2023. O índice de cobertura caiu para 209%, comparado a 222% no trimestre anterior e 244% no mesmo período do ano anterior.

Santander: carteiras de crédito
A carteira de crédito do Santander Brasil alcançou R$ 525,353 bilhões ao final de março, com crescimento de 1,7% no trimestre e de 5,0% em relação a março do ano passado. Descontando o efeito da variação cambial, o avanço em 12 meses foi de 5,2%.
A carteira de grandes empresas totalizou R$ 137,542 bilhões no fim de março, registrando uma queda de 1,5% em relação a dezembro e de 3,5% frente a março do ano passado. Já a carteira de pessoas físicas, a mais relevante para o Santander, cresceu 2,9% no trimestre e 7,9% em 12 meses, alcançando R$ 246,717 bilhões no fim de março.
Santander: inadimplência
A inadimplência na carteira de crédito do banco foi de 3,2% ao final de março, ante 3,1% em dezembro e 3,2% em março do ano anterior. A taxa de calotes de pessoa física ficou em 4,3% no fim de março, estável em relação ao trimestre anterior, enquanto a de pessoa jurídica foi de 1,5% no mesmo período.
Santander: tarifas bancárias
O Santander Brasil também informou que suas receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias somaram R$ 4,886 bilhões no primeiro trimestre, com queda de 2,4% em relação ao trimestre anterior e alta de 12,8% na comparação anual. A receita proveniente de cartões, a principal linha, caiu 5,3%, totalizando R$ 1,238 bilhão, seguida por receitas de conta corrente e comissões de seguros, que diminuíram 0,5% e 7,0%, respectivamente.
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