O Governo de São Paulo aprovou nesta quinta-feira (20) o modelo de privatização da Sabesp (SBSP3). Com essas definições, a oferta pública de ações da Sabesp poderá ser aberta nos próximos dias. Para garantir mais segurança à operação e mitigar riscos na formação do bookbuilding, os valores do preço e da cobertura mínima serão divulgados após a liquidação da oferta.
Ao modelo definido nas reuniões anteriores, com dois books vinculados às duas melhores propostas de investidores de referência, foi incluída uma condição que, se atendida, tem o objetivo de maximizar o valor da operação para o estado, segundo o governo estadual.
Sabesp (SBSP3): modelo proposto será de melhores preços
No modelo aprovado na reunião do Conselho do Programa de Parcerias em Investimentos (PPI), os dois melhores preços vão para o bookbuilding, com dois books abertos para o mercado.
Considerando uma cobertura mínima (quantidade mínima de ações cobertas pelas ordens recebidas dos investidores) do book de cada investidor, será escolhido aquele que tiver o maior preço ponderado considerando o seu respectivo preço e o do seu book na cobertura mínima.
A condição aprovada na reunião desta quinta-feira adiciona um direito conhecido pelo nome em inglês “right to match”. Ele prevê que o investidor que tiver o menor preço ponderado ao final do bookbuilding, se tiver o maior valor do book, poderá igualar sua proposta à do concorrente e vencer a disputa.
Além disso, se o preço do book vencedor ficar abaixo do preço proposto inicialmente pelo investidor de referência, ele pagará a diferença diretamente ao Governo de SP após o encerramento da oferta. Este ponto havia sido aprovado na reunião anterior.
Balanço da Sabesp no 1TRI24
A Sabesp teve um lucro líquido de R$ 823,3 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1TRI24), um avanço de 10,2% em comparação ao mesmo período do ano passado.
A receita operacional líquida da empresa foi de R$ 6,560 bilhões, uma alta de 15,1% em relação ao 1TRI23.
No 1TRI24, o EBITDA ajustado da Sabesp totalizou R$ 2,428 bilhões, com acréscimo de R$ 393,8 milhões comparativamente aos R$ 2,035 bilhões apresentados no 1TRI23, uma variação positiva de 19,4%. Como consequência, a margem EBITDA atingiu 37,0% ante 35,7% no 1T23 e a margem EBITDA ajustada (sem receita de construção) atingiu 46,5% ante 45,0%.
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