A Rede D’Or (RDOR3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 811,4 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3TRI23), alta de 65,7% na comparação com os resultados obtidos no segundo trimestre deste ano, quando o lucro líquido ajustado foi de R$ 489,8 milhões
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O grupo hospitalar não fez comparações de resultado com o mesmo trimestre de 2022, nem dos valores acumulados de janeiro a setembro de 2023 com o mesmo período do ano passado porque naquele momento ainda estava em andamento o processo de fusão com o grupo SulAmérica, concluído em dezembro de 2022.
Nesse lucro líquido ajustado, por exemplo, a empresa excluiu o efeito contábil da amortização do valor das carteiras assumidas em combinações de negócios, além de despesas pontuais e não recorrentes no processo de integração. No acumulado dos nove primeiros meses de 2023, o lucro líquido ajustado registrado pela empresa é de R$ 1,675 bilhão.
O lucro líquido do 3TRI23, sem ajustes, ficou em R$ 760,3 milhões. De acordo com outros documentos enviados pela empresa à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), na comparação com o 3TRI22 houve um crescimento de 91,85%. No acumulado de janeiro a setembro, a alta foi de 53,02, para R$ 1,499 bilhão.
A receita líquida consolidada do grupo ficou em R$ 12,869 bilhões do 3TRI23 e em R$ 37,302 bilhões no acumulado do ano. O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Rede D’Or (RDOR3) ficou em R$ 2,071 bilhões no 3TRI23 e em R$ 5,582 milhões no acumulado do ano, margens líquidas, respectivamente, de 17,2% e 15,9%.

No resultado hospitalar, que não foi afetado pela fusão com a SulAmérica e por isso permitiu a comparação anual, a empresa registrou receita líquida de R$ 6,504 bilhões, alta de 7,3% em relação ao 3TRI22, enquanto o EBITDA ajustado ficou em R$ 1,732 bilhão, crescimento de 4,5% na comparação anual – a margem, porém, caiu de 27,3% para 26,6%.
A dívida líquida consolidada da Rede D’Or (RDOR3) ficou em R$ 15,898 bilhões, uma alta de 4,5% no valor combinado de setembro de 2022, mas com queda no indicador dívida líquida/EBITDA ajustado, de 2,8x para 2,3x. Se consideradas as provisões de seguros, a dívida líquida cai para R$ 10,718 bilhões, numa relação dívida líquida/EBITDA ajustado de 1,8x.