A privatização da Copel (CPLE6) foi concluída nesta terça-feira (12), com a oferta pública de distribuição primária e secundária de 621.992.650 ações da empesa, perfazendo o montante de R$ 5.131.439.362,50, tendo em consideração o preço da oferta de R$ 8,25. Essa oferta consiste na privatização do grupo, que antes tinha o estado do Paraná no controle da empresa.
Foram a oferta primária consistiu na distribuição de 246.256.841 ações e uma oferta secundária de 375.735.809 ações. Houve ainda um lote suplementar equivalente a 72.821.650 ações correspondendo a um percentual de, aproximadamente, 13,26% do total de ações inicialmente ofertado, das quais 16.370.841 Ações foram emitidas pela companhia e mais 56.450.809 ações foram vendidas pelo estado.
Com relação aos dados finais da oferta, investidores pessoas físicas subscreveram 9.793.845 ações; enquanto isso, fundos de investimentos subscreveram 324.708.944 ações da Copel; investidores estrangeiros, mais 275.933.666 ações.
Copel (CPLE6): oferta levantou mais do que o esperado
A oferta da Copel levantou um montante maior do que o informado inicialmente. Com o preço da ação fixado no começo de agosto, esperava-se que a privatização da companhia ocorreria mediante um aporte de R$ 4,530 bilhões em sua oferta de ações, uma vez que o preço por ação do follow-on foi fixado em R$ 8,25 por ação, conforme aprovado pelo conselho de administração. Mas o montante envolvido não considerou a inclusão de lotes suplementares, o que veio a ocorrer.
A privatização da Copel (CPLE6) fora aprovado pelo plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) em 2 de agosto, ao endossar o valor de R$ 3,7 bilhões para pagamento a título de bônus de outorga de concessão de geração de energia elétrica do conjunto das Usinas Hidrelétricas (UHEs) Governador Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz do Areia), Governador Ney Aminthas de Barros Braga (Segredo) e Governador José Richa (Salto Caxias).
Esses bônus de outorga permitiram que a companhia pudesse seguir adiante com sua oferta de ações e fosse privatizada, como esperado. A empresa informou que a decisão constitui uma etapa importante do processo de obtenção de novo contrato de concessão das UHEs pelo prazo de 30 anos, em processo que permitiu a privatização da Copel (CPLE6).
