A Petrobras (PETR4) tem novo déficit para os aposentados da companhia, e o controle de preços é nefasto à petroleira.
Estes dois assuntos permearam a reunião de acionistas e, em relação aos participantes do fundo de pensão Petros, estes terão que fazer contribuições extras para cobrir um déficit de R$ 8,4 bilhões (valor atualizado) sofrido no ano passado.
Segundo O Globo, o conselho de administração da empresa aprovou a cobrança, que deve começar em abril de 2023, e os participantes já têm contribuído para cobrir déficits de anos anteriores.
Agora, os aposentados da petroleira deverão arcar com metade do custo, e a companhia deverá injetar outros R$ 3,9 bilhões do valor total do déficit de 2021. O restante será pago pela Vibra (ex-BR Distribuidora) e pela própria Petros.
Já a alíquota cobrada de aposentados será de 5,25% do benefício, e quem está na ativa contribuirá com 4,67% do salário de contribuição. Não haverá cobrança sobre 13°.

Petrobras (PETR4): controle de preços
Outro ponto de atenção para acionistas e mercados diz respeito ao controle de preços da companhia.
Para o diretor de Comercialização e Logística da Petrobras, Claudio Mastella, o “supercontrole” de preços tem efeitos nefastos, pois estimula o consumo de determinados produtos e desestimula investimentos.
Segundo a Folha de S.Paulo, ele defende a atual política de preços por paridade internacional, o chamado PPI, mecanismo que deverá ser substituído pelo novo governo assim que empossado.
Ibovespa
A ação PETR3 encerrou o dia 30 de novembro de 2022 cotada em 30,39, e a ação PETR4 encerrou cotada em R$ 26,66.
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