A PetroReconcavo (RECV3) e a Eneva (ENEV3) emitiram comunicados negando que estejam em negociações para uma possível fusão, em resposta a uma notícia publicada no jornal Valor Econômico desta quarta-feira (24).
A PetroReconcavo informou que, no presente momento, a companhia não está engajada em negociações sobre uma eventual fusão dos negócios com a Eneva.
Por sua vez, a Eneva esclareceu que, embora analise constantemente oportunidades de negócios que possam fortalecer sua posição em seu setor de atuação, a companhia não está engajada em qualquer tratativa e não firmou qualquer documento com a PetroReconcavo. A Eneva reforçou que continua focada na execução de seu plano estratégico e em seu programa de CAPEX.
PetroReconcavo e Eneva negam fusão: o que disse o jornal
Segundo fontes ouvidas pelo jornal, o interesse da Eneva está no acesso ao gás. A apuração indicou que a transação mais provável estaria relacionada a uma troca de ações. As discussões surgem após negociações frustradas da Eneva com a Vibra ($VIBBR3) e da PetroReconcavo com a 3R (RRRP3).
Na B3, o valor de mercado da Eneva é de R$ 19,4 bilhões, enquanto o da PetroReconcavo é de R$ 6 bilhões. Conforme fontes ouvidas pelo Valor, a transação mais provável seria realizada por meio de uma troca de ações.
Ainda segundo uma fonte familiarizada com o assunto, após o progresso das conversas entre Enauta e 3R, as empresas do setor de energia e óleo e gás passaram a se comunicar entre si. No caso da Eneva, as negociações com a Vibra não avançaram porque a distribuidora de combustíveis não percebeu vantagens na proposta de troca de ações entre as duas empresas.
A PetroReconcavo chegou a conversar com a 3R, mas foi superada pela Enauta. A Eneva demonstrou interesse em expandir por meio de fusões e aquisições (M&A, em inglês), no entanto, o alto endividamento é um fator negativo para a empresa, segundo fontes.
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