A Petrobras (PETR4) já se prepara para mover a sonda que a companhia estacionou na Foz do Amazonas, no litoral do Amapá, considerada a nova fronteira exploratória.
Isso porque a estatal aguarda uma licença do Ibama para começar a operar, entretanto, por conta das negativas que o órgão já vem dando, a empresa poderá redirecionar o ativo para a Bacia de Potiguar.
Para se ter ideia, o custo dos equipamentos, por ora parados, beira o US$ 1 milhão, visto que boa parte dos recursos é arrendado para o referido trabalho na localidade.
Isso pressiona as margens da companhia, principalmente em período de divulgação de balanço, e o impasse com a autarquia se arrasta desde o ano passado.
A Região Amazônica, por sua vez, compreende a chamada Margem Equatorial, e a petroleira aguarda posicionamento do governo sobre a solicitação na Foz do Amazonas.
Entretanto, um parecer técnico do Ibama recomenda o indeferimento do pedido e o arquivamento do processo de licenciamento ambiental.
Acontece que o órgão ambiental afirma que faltam estudos que comprovem o impacto da exploração, além dos já entregues, e a petroleira justifica dizendo que neste momento, trata-se de pesquisa e aferição, para confirmar petróleo na localidade.
Desta forma, segundo a estatal, a efetiva exploração se daria em um segundo momento, onde, em tese, caberia o referido estudo.
Assim, a estatal informou que caso a mudança da Foz do Amazonas para Potiguar ocorra, o primeiro poço a receber a sonda seria o Pitu Oeste.
Ainda assim, a perfuração desses ativos também depende de licenciamento do Ibama, cujo processo está em andamento, pontuou a empresa.

Bolsa
A ação PETR4 caía 3,42% por volta das 14h25 de hoje, cotada em R$ 22,90. O ativo reporta queda de 23,92% no período de um ano.
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