A Petrobras (PETR4) vendeu a REMAN e concluiu sua cessão de participação em Búzios, conforme dois documentos distintos encaminhado ao mercado.
Em relação à REMAN, trata-se da Refinaria de Manaus S.A., que foi constituída para deter a Refinaria Isaac Sabbá (REMAN) e seus ativos logísticos correspondentes, localizada em Manaus, no Amazonas, para a empresa Ream Participações S.A (Ream), veículo societário de propriedade dos sócios da Atem’s Distribuidora de Petróleo S.A. (Atem).
Também disse que após o cumprimento de todas as condições precedentes, a operação foi concluída com o pagamento total de US$ 257,2 milhões para a Petrobras, valor que reflete o preço de compra de US$ 189,5 milhões, ajustado preliminarmente em função de correção monetária e das variações no capital de giro, dívida líquida e investimentos até o fechamento da transação.
E acrescentou que o valor recebido hoje de US$ 228,8 milhões se soma ao montante de US$ 28,4 milhões já pagos na assinatura do contrato de compra e venda.

Petrobras (PETR4): REMAN
Ainda de acordo com o documento, o contrato ainda prevê um ajuste final do preço de aquisição, que será apurado nos próximos meses.
O processo de desinvestimento da REMAN foi lançado em junho de 2019 e em agosto de 2021 o contrato de venda da refinaria foi assinado com o grupo Atem.
Todo o processo levou mais de três anos para ser concluído e seguiu rigorosamente a Sistemática de Desinvestimentos da companhia, tendo sido aprovado em todas as instâncias da governança corporativa da Petrobras.
Conforme a petroleira, a venda integra o compromisso firmado pela Petrobras com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para a abertura do setor de refino no Brasil, e está em consonância com a Resolução nº 9/2019 do Conselho Nacional de Política Energética, que estabeleceu diretrizes para a promoção da livre concorrência na atividade de refino no país.
Cessão de participação em Búzios
Em se tratando da cessão de participação em Búzios, a companhia informou que repassou os 5% no Contrato de Partilha de Produção do Volume Excedente da Cessão Onerosa para a parceira CNOOC Petroleum Brasil Ltda. (CPBL), subsidiária integral indireta da CNOOC Limited.
O Termo Aditivo ao Contrato de Partilha de Produção foi assinado hoje pelo Ministério de Minas e Energia, efetivando a transação.
O acordo é decorrente da opção de compra de parcela adicional, exercida pela CPBL em 29 de setembro de 2021, e o valor referente à transação foi recebido pela Petrobras em 24 de novembro de 2022.
Assim, a partir de 1 de dezembro de 2022, a Petrobras passará a deter 85% de participação no Contrato de Partilha de Produção do Volume Excedente da Cessão Onerosa do campo de Búzios, enquanto a CPBL deterá 10% e a CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda (CNODC), 5%.
Já as participações na Jazida Compartilhada de Búzios, incluindo as parcelas do Contrato de Cessão Onerosa e do Contrato de Concessão BS-500 (100% Petrobras), serão de 88,99% da Petrobras, 7,34% da CPBL e 3,67% da CNODC.
Ibovespa
A ação PETR3 encerrou o dia 30 de novembro de 2022 cotada em 30,39, e a ação PETR4 encerrou cotada em R$ 26,66.
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