A Petrobras (PETR4) deve distribuir US$ 4,1 bilhões em dividendos do primeiro trimestre de 2023 (1TRI23), segundo levantamento do JPMorgan.
De acordo com a análise do banco de investimentos, os proventos devem se pautar na atual política de distribuição de dividendos da companhia, que ainda não foram alterados.
Isso porque há uma tendência de que esta política seja alterada, conforme quer o presidente Luiz Inácio lula da Silva e, consequentemente, seus indicados no comando da petroleira.
Acontece que o chefe do Poder Executivo pretende que a estatal diminua o repasse dos dividendos aos acionistas, de maneira que boa parte deles seja redirecionado para pesquisa e desenvolvimento.
Os analistas do JPMorgan escreveram que os dividendos têm sido um dos fatores mais importantes para os investidores quando se trata da Petrobras.
Eles observaram, ainda, que os “valuations” baratos e níveis elevados de fluxo de caixa permitiram que a empresa fosse uma pagadora “agressiva” de dividendos até então.
Petrobras (PETR4): JPMorgan
Em relatório enviado aos clientes, os analistas destacaram o seguinte: “de acordo com a política atual, estimamos os dividendos do primeiro trimestre de 2023 em US$ 4,1 bilhões – yield de 6%)”.
E acrescentaram: “a nova equipe de gestão demonstrou respeito às regras no passado e, a menos que a política de dividendos seja alterada, esse deve ser o nosso cenário base. Qualquer coisa diferente, a nosso ver, deve ser vista como negativa pelos investidores”.
BTG Pactual (BPAC11)
O BTG Pactual (BPAC11) tem recomendação neutra para as ações da Petrobras, com preço-alvo em R$ 35,70. O banco de investimentos se pauta no ruido político em torno da companhia para se manter um tanto quanto arredio para os papéis da empresa.
Acontece que a petroleira está em um turbilhão de acontecimentos desde a eleição presidencial do ano passado e, mesmo o pleito eleitoral se encerrando, a especulação em volta da estatal não cessa.
Bolsa
Por volta das 14h24 a ação PETR4 subia 0,16%, cotada em R$ 24,63.
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