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Petrobras (PETR4) e Ibama não se entendem sobre exploração na Foz do Amazonas

Petrobras (PETR4) e Ibama não se entendem sobre exploração na Foz do Amazonas

A Petrobras (PETR4) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) não se entendem sobre o projeto de exploração na Foz do Amazonas.

A localidade é considerada a nova fronteira exploratória para as petrolíferas brasileiras, mas a atuação na Região ainda carece de estudos de viabilidade mais aprofundado.

Entretanto, a Petrobras tenta obter autorização prévia e justifica dizendo que os impactos ambientais só seriam causados na fase 2 e 3 do empreendimento.

Ou seja, na visão da estatal, neste primeiro momento as operações se concentrariam em confirmar a existência de petróleo na localidade, e não a extração ainda.

A razão é que a companhia tem custo de aluguel de equipamentos diários, desembolsando milhares de dólares para manter maquinário e funcionários parados na localidade.

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A empresa pretende acessa, rapidamente, o primeiro poço, que fica a 500 km da foz do rio Amazonas, distância equivalente à que separa Rio de Janeiro e São Paulo. O ativo está localizado no estado do Amapá.

Para se ter ideia do imbróglio, a sonda que fará a perfuração foi enviada à Região em novembro do ano passado. Para destravar o procedimento junto ao órgão, o novo presidente Jean-Paul Prates defendeu publicamente a operação.

O Ibama, por sua vez, reforça a necessidade de “informações complementares e providências adicionais para o prosseguimento do processo de licenciamento ambiental”, conforme parecer técnico emitido no final de janeiro.

Gráfico mostra a ação PETR4 na Bolsa.

Petrobras (PETR4) se manifesta

De acordo com a Folha de S.Paulo, em uma manifestação no último dia 21, anexada ao processo de licenciamento, a Petrobras argumenta que a fase de perfuração é apenas preliminar, de curta duração e para averiguar a existência de uma reserva no subsolo.

O periódico elenca que a manifestação do Ibama chama a atenção especialmente para a ausência de uma avaliação ambiental de área sedimentar, chamada AAAS, que é um estudo feito por meio do solo que analisa se a região, e não só o bloco específico da perfuração, é apta ou não para ser explorada —considerando as características do meio ambiente.

Também traz que a AAAS —como também o EAAS, estudo ambiental de área sedimentar, instrumento complementar— é de competência conjunta do Ministério de Minas e Energia e o do Meio Ambiente, e não é parte obrigatória do licenciamento ambiental.

Do lado dos ambientalistas e geólogos, prém, há um outro erro em todo o processo. Para eles, estes estudos deveriam ter sido feitos antes dos leiloes dos referidos blocos.

Bolsa

A ação PETR4 recuava 0,38% por volta das 14,35 de hoje, cotada a R$ 23,81.