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Petrobras (PETR4): BTG mantém recomendação de compra, porém preocupação com capex persiste

Petrobras (PETR4): BTG mantém recomendação de compra, porém preocupação com capex persiste

O banco BTG Pactual ($BPAC11) mantém recomendação de compra para Petrobras (PETR4), com preço-alvo de R$ 58. Mas o banco de investimentos faz uma ressalva sobre o capex da companhia, que foi inesperadamente maior no quarto trimestre do ano (4TRI24), a exemplo do que relatório anterior informou e mesmo após as declarações da presidente da companhia, Magda Chambriard, em teleconferência com analistas.

De acordo com o BTG, devido aos investimentos mais fortes, a distribuição de dividendos foi mais fraco do que o esperado no período. O banco salienta que, após incorporar os novos dados em seu modelo, ainda vê um nível decente de retorno total para o acionista, o que mais do que compensa os riscos da tese.

“No entanto, reconhecemos que o aumento inesperado do capex, provavelmente, aumentará o ceticismo em relação à alocação de capital da companhia, mesmo entre os investidores mais otimistas, e as preocupações anteriores do mercado provavelmente desaparecerão apenas quando for confirmado que esse aumento de capex foi algo não recorrente”, diz parte do relatório.

Petrobras (PETR4): presidente sugere que capex pode ser menor

Durante a teleconferência com investidores, a presidente da $PETR4, reiterou que a decisão de reduzir a diferença física-financeira no desenvolvimento de Búzios visava reduzir os riscos de atraso do projeto. Ela também afirmou que o capex do primeiro trimestre deste ano (1TRI25) já seria significativamente menor, ao mesmo tempo em que insinuou que essa iniciativa poderia levar a um capex menor em 2025 também.

A instituição financeira avaliou ainda que, embora concorde que acelerar o crescimento da produção em Búzios deve ser positivo para o VPL, uma melhor comunicação poderia ter suavizado, significativamente, a reação negativa do mercado.

Isso poderia ter sido feito de algumas formas: quando o plano de negócios (BP) da Petrobras foi anunciado no final de novembro, esse potencial aumento de capex não foi divulgado. Em agosto, a administração cortou a orientação oficial de capex para 2024 de US$ 18,5 bilhões para aproximadamente US$ 14 bilhões, um movimento que, em retrospectiva, provou ser prematuro. Além disso, nenhuma redução de capex ou aceleração da curva de produção foi anunciada para 2025.

“Dado que a maioria das preocupações históricas do mercado em torno da Petrobras são relacionadas a capex, uma reação negativa no primeiro momento era esperada”, diz outro trecho do relatório.

Balanço da Petrobras no 4TRI24

A Petrobras amargou prejuízo líquido de R$ 17 bilhões no quarto trimestre do ano passado (4TRI24), revertendo o lucro líquido de R$ 31 bilhões do mesmo período do ano anterior. Já no acumulado de 2024, a petroleira registrou um tombo de 70,6% no lucro líquido, ao atingir R$ 36,6 bilhões ante R$ 124,6 bilhões do ano anterior.

As receitas de vendas da companhia nos três últimos meses de 2024 foi de R$ 121 bilhões ante R$ 134 bilhões do 4TRI23, tendo uma redução de 9,7%. No ano, a receita total foi de R$ 490 bilhões contra R$ 511 bilhões do acumulado de 2023, resultando em uma retração de 4,1%.

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