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Petrobras (PETR4) encerra venda da ANSA e estaleiros assinam acordo de leniência

Petrobras (PETR4) encerra venda da ANSA e estaleiros assinam acordo de leniência

A Petrobras (PETR4) encerrou o processo competitivo acerca da Araucária Nitrogenados, conforme documento encaminhado ao mercado. O movimento foi aprovado por seu conselho de administração, e a referida venda estava na fase vinculante, cujo objetivo era a totalidade de suas ações na subsidiária integral ANSA. A companhia pretende avaliar os próximos passos relacionados ao desinvestimento […]

A Petrobras (PETR4) encerrou o processo competitivo acerca da Araucária Nitrogenados, conforme documento encaminhado ao mercado.

O movimento foi aprovado por seu conselho de administração, e a referida venda estava na fase vinculante, cujo objetivo era a totalidade de suas ações na subsidiária integral ANSA.

A companhia pretende avaliar os próximos passos relacionados ao desinvestimento do ativo em questão e reforça o seu compromisso com a ampla transparência de seus projetos de desinvestimento e de gestão de seu portfólio.

A unidade estava sendo negociada à companhia Yara por US$ 50 milhões, mas o transação ficou pelo caminho supostamente por conta do quadro político no país, que costumeiramente reflete sobre a estatal.

A compradora é uma das principais fornecedoras de adubo do mundo e o negócio deveria ter sido concluído em julho deste ano.

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Também ontem a petroleira obteve maior prazo para a fase exploratória do bloco POT-M-952, localizado na Bacia Potiguar, segundo dados do Painel Dinâmico de Prorrogação de Prazos da Fase de Exploração da ANP. O adiamento, concedido no âmbito da Resolução ANP nº 815/2020, alterou a data de vencimento da fase exploratória.

Petrobras (PETR3; PETR4)

Petrobras (PETR4): estaleiros

Dois estaleiros conhecidos assinaram ontem acordos de leniência, que é na prática um acordo de natureza administrativa celebrado entre infratores confessos e entes estatais com base, por exemplo, na Lei de Defesa da Concorrência ou na Lei Anticorrupção.

Isso porque a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) enquadraram as empresas Keppel Offshore & Marine e UOP LLC.  Propostos pelas companhias, os acordos ocorrem no âmbito de investigações sobre atos ilícitos cometidos majoritariamente em contratos firmados com a Petrobras.

O movimento diz respeito ao pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos por meio de um ex-consultor da empresa no Brasil, entre 2001 e 2014.

A Keppel, por exemplo, que atua como construtora de plataformas marítimas, firmou em 2017 acordo de colaboração global com o Ministério Público Federal e com autoridades dos Estados Unidos e de Singapura, relacionado aos mesmos fatos.

Segundo o site Conjur, o valor total do acerto é de R$ 1,2 bilhão, dos quais R$ 880 milhões já foram pagos em decorrência dos acordos celebrados anteriormente. O pagamento de R$ 344 milhões será destinado aos cofres da União e da Petrobras em até 30 dias após a sua assinatura.

Ibovespa

A ação PETR3 encerrou o dia 19 de dezembro de 2022 cotada em R$ 25,55, enquanto a PETR4 encerrou cotada em R$ 22,38.

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