A Petrobras (PETR3; PETR4) negou notícia publicada na mídia sobre eventual sinalização de uma direção para dividendos extraordinários no evento realizado com analistas e investidores nos dias 30/01/2024 e 31/01/2024, em Nova York, nos Estados Unidos.
“A Petrobras procura ser transparente sobre sua governança e seus processos decisórios para que os investidores façam suas análises e cheguem às suas conclusões, em linha com as melhores práticas do mercado, que foi o objetivo do referido evento”, disse a petroleira.
De acordo com a empresa, as apresentações realizadas no evento, que não continham qualquer informação relevante ainda não divulgada, foram publicadas no site da companhia e arquivadas junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Securities and Exchange Commission (SEC), de acordo com a prática usual da Petrobras, e tiveram 2 dias de duração, tratando de diversos temas, como E&P, Refino, Logística, Engenharia, Governança, Diversidade e Combate a Assédio, além da Estratégia Financeira.
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Entenda a crise da Petrobras
A crise da Petrobras teve início na semana passada quando a empresa anunciou seu balanço referente ao quarto trimestre do ano passado, com pagamento de dividendos obrigatórios no valor de R$ 14,2 bilhões, mas sem anunciar proventos extraordinários, como era esperado pelo mercado. A ideia é que o valor extra fosse guardado para os investimentos da empresa.
No dia seguinte ao anúncio, as ações ON e PN da companhia caíram 10% na bolsa de valores e seguiu-se uma batalha de versões sobre os dividendos extraordinários. O presidente da companhia, Jean Paul Prates, teria colocado seu cargo à disposição, mas essa possibilidade foi descartada pela empresa.
Nesta semana, em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, havia dito que o pagamento dos dividendos extraordinários ocorreria “de forma oportuna”.
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