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Petrobras (PETR3; PETR4) assina memorando com a Mubadala após divergências

Petrobras (PETR3; PETR4) assina memorando com a Mubadala após divergências

A Petrobras (PETR3; PETR4) assina memorando com a Mubadala para desenvolver estudos conjuntos sobre futuros negócios no segmento de downstream. O acordo foi firmado pelo presidente Jean Paul Prates e o vice-CEO do grupo Mubadala, Waleed Al Mokarrab Al Muhairi, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, com enfoque inicial direcionado à área de biocombustíveis.

Assinado com a MIC Capital Partners (Brazil Strategic Opportunities), Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia Investimento no Exterior do grupo Mubadala Capital, o documento buscar apoiar a participação da Petrobras em projetos de biorrefino.

Segundo a petroleira, o grupo Mubadala Capital desenvolve projeto de uma biorrefinaria integrada na Bahia, com foco na produção de diesel renovável e querosene de aviação sustentável a partir de plantas nativas do Brasil com alto potencial de produção e capazes de recuperar terras atualmente degradadas, entre outras fontes de insumos.

“Este memorando está alinhado à nossa visão estratégica, que visa preparar a Petrobras para um futuro mais sustentável e contribuir para o sucesso dos nossos planos de transição energética”, afirmou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Petrobras (PETR3; PETR4) assina memorando com a Mubadala: acordo vem depois de desentendimentos

Esse memorando de entendimento ocorre após briga entre a petroleira e a mesma Mubadala em torno do preço dos combustíveis. O fundo de Abu Dhabi reclamou anteriormente que a nova política de preços da petroleira havia trazido um risco para o fundo, que havia comprado a refinaria de Mataripe (BA), por US$ 1,8 bilhão.

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O desentendimento levou a Mubadala ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), pois sentia-se lesada por uma eventual “falta de transparência” que poderia garantir a previsibilidade dos preços de combustíveis.

Além disso, recentemente, o ministro de Minas Energia, Alexandre Silveira, disse que a refinaria, comandada pela Acelen – subsidiária criada para comandar o negócio – nunca deveria ser vendida. E pediu que fossem feitos estudos para a recompra da unidade, antes chamada de Refinaria Landulpho Alves.

Petrobras conclui missão na Ásia

Com a assinatura do acordo de hoje com a Mubadala, a Petrobras conclui as atividades da missão estratégica à Ásia. A delegação realizou visitas técnicas a empresas e instituições da China e de Abu Dhabi, contando ainda com a presença dos diretores Joelson Mendes (Exploração & Produção) e Maurício Tolmasquim (Transição Energética e Sustentabilidade).

Ao longo da missão, a Petrobras realizou 20 reuniões e visitas técnicas a empresas e instituições de Pequim, Xangai e Abu Dhabi, assinando um total de sete acordos versando sobre potenciais futuros investimentos. Os documentos foram firmados com a Sinopec, China Energy, CNOOC e CITIC Construction, Bank of China, China Development Bank e Mubadala.

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