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S&P altera perspectiva do rating da Petrobras (PETR4) para positiva, e outras 20 empresas

S&P altera perspectiva do rating da Petrobras (PETR4) para positiva, e outras 20 empresas

A S&P alterou a perspectiva do rating da Petrobras (PETR4) para positiva, e outras 20 empresas também foram analisadas pela agência de classificação de risco.

Em relatório encaminhado ao mercado, destacou que a mudança ocorre em todas as entidades corporativas ou infraestruturas com rating direta ou indiretamente limitados pelo soberano.

Vale lembrar que ontem, conforme noticiado pelo EuQueroInvestir, a S&P reforçou sua aposta no Brasil ao revisar perspectiva e reafirmar ratings.

Isso porque a agência revisou sua perspectiva de “estável” para “positiva” e reafirmou seus ratings de crédito soberano “BB-/B”.

Conforme o relatório, os sinais de maior certeza sobre políticas fiscais e monetárias estáveis podem beneficiar as atuais perspectivas de baixo crescimento do PIB do Brasil.

Também disse que apesar do déficit fiscal ainda elevado, o crescimento contínuo do PIB mais a estrutura emergente para a política fiscal podem resultar em um aumento menor do ônus da dívida do governo do que o inicialmente esperado.

E acrescentou que os riscos de reformas serem revertidas ou fracas na implementação têm diminuído no Brasil. “Menor inflação e relaxamento monetário devem apoiar perspectiva de crescimento do Brasil”, ressaltou.

S&P: além de Petrobras (PETR4), outras 20 empresas

De volta ao ambiente corporativo, a S&P elevou o rating em escala global das seguintes empresas:

  • Cesp (CESP6);
  • Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia;
  • Sabesp (SBSP3);
  • Companhia Energética de Permanbuco (CELPE);
  • Companhia Energética do Rio Grande do Norte;
  • EDP Espírito Santo Distribuição de Energia S.A;
  • Energisa Paraíba-Distribuidora de Energia S.A;
  • Energisa (ENGI11);
  • Energisa Sergipe-Distribuidora de Energisa S.A;
  • MRS Logística (MRSA3B);
  • Neoenergia (NEOE3);
  • BTG (#BPAC11);
  • Bradesco (BBDC3; BBDC4);
  • China Construction Bank (Brasil) Banco Múltiplo S.A;
  • Banco do Nordeste do Brasil;
  • Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES);
  • Banco Santander (SANB11);
  • Banco Votorantim;
  • Banco Citibank S.A;
  • Banco Safra;
  • Banco ABC Brasil S.A (ABCB4);
  • Banco Cooperativo Sicredi;
  • Banco do Brasil S.A. (BBAS3);
  • Banco Pan (BPAN4);
  • Caixa Econômica Federal;
  • Haitong Banco de Investimento do Brasil S.A; e
  • Stone Instituição de Pagamento S.A

A petroleira e o ruído político

Em se tratando da Petrobras, que é uma das principais empresas brasileiras de capital misto, ou seja, ela é controlada pela União e por acionistas provenientes do mercado privado, a alteração por parte da S&P é motivo de alívio para o investidor.

Isso porque a estatal vinha sendo pressionada por conta do ruído político em torno de suas operações desde a campanha eleitoral de 2022, quando o embate se deu entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

Acontece que toda iniciativa gerada no Poder Público em relação à companhia acabava ganhando reverberação, cuja conotação nem sempre era positiva, e isso refletia nas ações, que oscilavam mais do que o convencional.

Desta forma, a perspectiva de rating da S&P pode ser o sinal de que o mercado está mais pacificado acerca da companhia, e também indicar que as operações da petroleira estão asseguradas, com os agentes políticos se distanciando da empresa.

Bolsa

A ação PETR3 recuava 1,48% por volta das 15h05, cotada em R$ 33,19, enquanto a PETR4 recuava 1,93%, cotada em R$ 29,52.

O BTG Pactual (BPAC11) afirma que o investidor deve ter cautela acerca da companhia, e tem recomendação neutra, com preço-alvo em R$ 34 para a ação preferencial.

Gráfico mostra a ação PETR4 na Bolsa.