Como viver de renda?
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Ações
Notícias
Presidente da Petrobras (PETR4) vê atraso de dez anos na Margem Equatorial

Presidente da Petrobras (PETR4) vê atraso de dez anos na Margem Equatorial

A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, afirmou que as atividades de exploração e produção de petróleo na Margem Equatorial, região que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, estão atrasadas há pelo menos dez anos. 

Durante o painel de encerramento da ROG.e (antiga Rio Oil & Gas), evento realizado no Rio de Janeiro (RJ), Magda lembrou que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) leiloou áreas da Margem Equatorial em 2013, como parte de uma estratégia para descentralizar os investimentos, que estavam concentrados no pré-sal, localizado no Sudeste do país. No entanto, a exploração em águas profundas da região enfrenta impasses ambientais, e as áreas seguem sem atividades petrolíferas significativas.

A executiva destacou que, na época do leilão, havia previsões otimistas de reservas de óleo e gás na Guiana e no Suriname, países vizinhos do Brasil. “Dez anos depois, a Guiana prosperou, o Suriname também, enquanto o Brasil está devendo”, disse a presidente da $PETR4, ressaltando o contraste entre os avanços dos países vizinhos e a estagnação brasileira.

O petróleo é atualmente o principal produto de exportação do Brasil, e Chambriard expressou preocupação com o futuro do setor. Ela ressaltou a importância de repor as reservas de petróleo do país, alertando que o Brasil pode enfrentar um cenário de “importação custosa” após tanto esforço para se tornar um exportador de destaque. 

Petrobras (PETR4) planeja reforma de plataformas para ampliar vida útil

Chambriard disse ainda que a empresa pretende reformar uma série de plataformas para estender sua vida útil e garantir a viabilidade econômica de projetos de produção maduros. O trabalho será realizado no Brasil, com o objetivo de fortalecer a indústria nacional. “Se conseguirmos reformar as plataformas P-35, P-37 e P-47, faremos isso em estaleiros nacionais. Temos estaleiros com dique seco em Pernambuco, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. A indústria brasileira pode ter certeza de que estaremos ao seu lado”, afirmou ela.

Magda também destacou que a P-19 pode ser incluída no plano de recondicionamento. Ela ressaltou que as plataformas estão se tornando “cada vez mais pesadas e caras”, o que torna alguns projetos antieconômicos. A alternativa, segundo ela, seria o descomissionamento dessas unidades, mas a Petrobras está empenhada em evitar esse cenário para as plataformas mencionadas.

“Estamos nos deparando com plataformas tão caras e sofisticadas que uma oportunidade de 500 milhões de barris, que seria útil e econômica em qualquer parte do mundo, está ficando antieconômica no Brasil”, explicou Magda.

Você leu sobre Petrobras (PETR4). Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e siga nosso canal no Whatsapp!