A Oi ($OIBR3), que está em recuperação judicial, registrou prejuízo líquido bilionário de R$ 2,7 bilhões no primeiro trimestre deste ano (1TRI24) ante R$ 1,2 bilhão no mesmo período do anterior, aprofundando o resultado.

De acordo com o balanço, o resultado financeiro líquido totalizou despesas de R$ 2,4 bilhões no 1TRI24. Nos comparativos trimestral e anual, o crescimento das despesas foi explicado pela dinâmica da variação cambial, com desvalorização do real frente ao dólar de 3,20% no 1TRI24 versus a valorização de 3,32% no 4TRI23 e de 2,63% no 1TRI23.
Isso foi refletido nas linhas de resultado cambial de empréstimos e financiamentos e de outras receitas e despesas, em função das obrigações onerosas em moeda estrangeira; e pela captação das tranches do financiamento DIP, entre o 2TRI23 e 1TRI24, resultando em maiores despesas de juros com empréstimos e financiamentos, segundo a empresa de telecomunicações.
Oi (OIBR3): dados do endividamento
No 1TRI24, o saldo da dívida bruta foi de R$ 27,5 bilhões, um crescimento de 20,7% na comparação anual e de 7,7% na comparação trimestral. A elevação anual e trimestral foi decorrente, principalmente, da captação do financiamento DIP.

A companhia, que está em recuperação judicial, registrou ainda receita líquida de R$ 2,1 bilhões. Nos três primeiros meses do ano passado, havia registrado R$ 2,5 bilhões, tendo uma queda de 13,3%.
Já o ebitda de rotina empresa alcançou resultado negativo de R$ 168 milhões ante R$ 234 milhões positivos do mesmo período do ano passado.
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