A Oi (OIBR3) divulgou um lucro líquido de R$ 1,66 bilhão no primeiro trimestre de 2025 (1TRI25), uma virada significativa após o prejuízo de R$ 2,79 bilhões no mesmo período de 2024 e de R$ 2,91 bilhões no quarto trimestre do ano passado. De acordo com o balanço da companhia, o resultado positivo foi impulsionado principalmente por itens não recorrentes, que somaram R$ 3,7 bilhões no trimestre, contra uma perda de R$ 37 milhões no 1TRI24.
O EBITDA reportado da companhia atingiu R$ 3,27 bilhões no período, um salto expressivo frente aos prejuízos de R$ 204 milhões no primeiro trimestre do ano passado e R$ 641 milhões no 4TRI24.
No entanto, excluindo os itens não recorrentes, o EBITDA rotineiro continuou negativo em R$ 433 milhões, piorando 158,5% na comparação anual. No Brasil, o EBITDA rotineiro ficou negativo em R$4 45 milhões, com a margem caindo para -31,1%, contra -9,2% no ano anterior. As operações internacionais, embora pequenas em valor absoluto (R$ 12 milhões), mantiveram margem positiva de 26,4%.

Oi (OIBR3): resultado financeiro apresenta melhora
O resultado financeiro líquido apresentou alívio, com prejuízo de R$ 235 milhões no trimestre, uma redução de 90,1% ante os R$ 2,38 bilhões de despesas no 1TRI24. Despesas com imposto de renda e Contribuição Social (CSLL) tiveram impacto negativo de R$ 1,14 bilhão, reflexo da base tributária gerada pelos ganhos extraordinários.
Apesar do lucro contábil, os números mostram que a Oi ainda enfrenta dificuldades em sua operação principal. A depreciação e amortização permaneceram estáveis em R$ 237 milhões, mas o EBIT (que exclui esses efeitos) foi positivamente distorcido pelos itens não recorrentes.