A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) instaurou um processo para apurar descumprimento de obrigações por parte da Oi (OIBR3), que pode levar a uma potencial cassação da outorga de telefonia fixa da empresa.
Levantamento da Reuters aponta que a tele está em um novo processo de recuperação judicial, acatado pela Justiça em março deste ano.
De acordo com a agência, a empresa disse em comunicado entender que “especulações a respeito de ações do poder concedente sejam devidas ao dever fiduciário da agência de acompanhar as operações das concessionárias”, acrescentando que, em sua visão, não existe “qualquer motivo para considerações além desse acompanhamento até o momento”.
Também traz que a Oi ainda disse que apresentou pleitos de insustentabilidade e desequilíbrio econômico e financeiro da concessão fixa, “que necessariamente precisam ser endereçados.”

Oi (OIBR3): ratificação de RJ
Vale lembrar que no dia 12 de maio de 2023 a Oi realizou sua assembleia geral extraordinária, e os acionistas da empresa ratificaram o novo pedido de recuperação judicial.
Com esse movimento, os acionistas (por 35,853 milhões de votos a favor, 1,551 milhão contra e 4,595 milhões em abstenção) autorizaram a administração a tomar as providências e atos necessários com relação à RJ, aprovando assim o que já foi feito até então.
Trata-se da segunda recuperação judicial da tele, cuja aprovação se dá dois meses depois de a empresa ter saído da primeira. Isso porque o Juízo da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro já havia aceitado o novo pedido de proteção da companhia.
Em nota, a tele destacou que o processo de recuperação judicial não apresenta impacto em suas operações e serviços prestados a clientes, e às atividades de vendas, instalações, operações de campo e atendimento.
Bolsa
A ação OIBR3 encerrou o dia 17 de maio de 2023 cotada em R$ 1,08.
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