O Nubank (NU; $ROXO34) registrou, no primeiro trimestre (1TRI25), lucro líquido de US$ 557,2 milhões, alta de 74% em relação ao mesmo período do ano anterior, com um retorno sobre o patrimônio (ROE) anualizado de 27%. O lucro líquido ajustado somou US$ 606,5 milhões.
A receita total do banco digital atingiu um novo recorde, chegando a US$ 3,2 bilhões, avanço de 40% na comparação anual em base neutra de câmbio. Esse desempenho é atribuído à escalabilidade da plataforma e à força do modelo de negócios da companhia.
O lucro bruto foi de US$ 1,3 bilhão, crescimento de 32% na comparação anual, mas queda de 3% em relação ao quarto trimestre de 2024. A margem bruta recuou para 40,6%, impactada por provisões maiores para perdas de crédito e pelo aumento das despesas com juros no Brasil, devido à elevação da taxa Selic. A expansão da base de depósitos no México também pressionou as margens no curto prazo.

Nubank: receita líquida alcança US$ 1,8 bi
Já a receita líquida de juros alcançou US$ 1,8 bilhão, novo recorde para o banco, com crescimento de 34% na comparação anual e 5% em relação ao trimestre anterior. A margem financeira líquida (NIM) caiu 20 pontos-base, para 17,5%, enquanto o NIM ajustado ao risco recuou para 8,2%, refletindo decisões estratégicas de expansão e precificação.
Em termos de liquidez, os depósitos cresceram 48% ano contra ano, totalizando US$ 31,6 bilhões. O portfólio de crédito e cartões somou US$ 24,1 bilhões, aumento de 40% em relação a 2024, enquanto os ativos que rendem juros atingiram US$ 13,8 bilhões, com avanço de 62%.
No Brasil, o Nubank atingiu 104,6 milhões de clientes. No crédito, a companhia originou R$ 17,3 bilhões em empréstimos sem garantia no 1TRI25, com níveis de inadimplência considerados sob controle e unidades econômicas com retorno superior a 100%.