Uma nova empresa da Vale (VALE3) deverá reaproveitar rejeitos de minério de ferro. Trara-se da areia proveniente dessa operação e pode ser utilizada para diversas finalidades. A ideia é diminuir esse tipo de material em barragens de rejeitos.
De acordo com matéria da Reuters, a nova companhia terá o nome de Agera e será dedicada a vender a areia proveniente dos rejeitos, podendo comercializar até 1 milhão de toneladas por ano, tendo uma uma receita de R$ 18 milhões.
Com o lançamento da empresa, a Vale espera ampliar o volume aos poucos, acompanhando a operação da mineradora com o passar dos anos. Atualmente, a empresa produz perto de 47 milhões de rejeitos por ano, em números de 2022.

Vale (VALE3) estaria procurando destino para rejeitos há dez anos
De acordo com a publicação, a gerente geral de Novos Negócios da Vale, Tatiana Teixeira, explicou que a companhia mineradora busca dar um destino mais adequado aos rejeitos há praticamente dez anos, pesquisando novos usos desde 2014.
Nos últimos anos, a mineradora se viu diante de duas grandes tragédias envolvendo barragens de rejeitos: o rompimento em Mariana (MG), em 2015, e em Brumadinho (MG), em 2019, deixando centenas de mortos e desabrigados, além de poluição de rios.
Depois desses desastres, a Vale tem buscado investir em questões sustentáveis. Recentemente, a companhia anunciou uma parceria com a Petrobras (PETR3; PETR4) para o desenvolvimento de soluções de baixo carbono aproveitando as expertises técnicas e sinergias das duas empresas.
A parceria terá duração de dois anos e prevê a avaliação de oportunidades conjuntas de descarbonização, abrangendo o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis – como o hidrogênio, metanol verde, biobunker, amônia verde e diesel renovável – e de tecnologias de captura e armazenamento de CO2, segundo informou a companhia na ocasião.
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