A Motiva (MOTV3), ex-CCR, informou lucro líquido ajustado de R$ 398 milhões no segundo trimestre do ano (2TRI25), tendo uma queda de 3,2% frente o mesmo período do ano passado, quando atingiu R$ 411 milhões. No acumulado do primeiro semestre do ano, a empresa divulgou lucro líquido de R$ 937 milhões contra R$ 859 milhões do mesmo período de 2024, resultando em uma alta de 9,1%.
A receita líquida ajustada atingiu R$ 3,6 bilhões no 2TRI25 contra R$ 3,4 bilhões no mesmo período de 2024, tendo uma elevação de 2,2%. Já no total do primeiro semestre do ano, o acumulado foi de R$ 7,2 bilhões frente a R$ 6,9 bilhões comparado com igual período do ano anterior, sendo uma variação positiva de 4,7%.
Já o ebitda ajustado foi de R$ 2,094 bilhões ante R$ 2,009 bilhões do segundo trimestre do ano passado, significando um avanço de 4,2%. Enquanto isso, nos seis primeiros meses do ano, o balanço apontou ebitda ajustado de R$ 4,4 bilhões frente a R$ 4,075 bilhões do mesmo período do ano passado, tendo uma alta de 9,2%.
Motiva (MOTV3): tráfego de veículos cresce 2% no 2TRI25
Segundo a $MOTV3, o tráfego comparável de veículos comerciais cresceu 2% no segundo trimestre. Entre os destaques positivos estiveram a ViaSul, com alta de 18,5%, e a ViaCosteira, que avançou 7,0%. Ambas se beneficiaram de uma base de comparação afetada pelos eventos climáticos registrados no Rio Grande do Sul durante o mesmo período do ano anterior.
Por outro lado, o desempenho em outras frentes foi impactado pelas oscilações no agronegócio, especialmente em unidades localizadas no Estado de São Paulo e na MSVia. Apesar da safra recorde de grãos, como soja e milho, o ritmo de escoamento foi marcado por elevada volatilidade. Houve também menor movimentação de outras commodities agrícolas, como café, algodão e açúcar.
No segmento de veículos de passeio, o tráfego comparável cresceu 5,4%, impulsionado pelo aumento da demanda turística no feriado prolongado da Semana Santa e Tiradentes, em abril. AutoBAn, SPVias e RioSP apresentaram resultados positivos, com destaque para a ViaSul, que registrou crescimento de 29,8% no período, em função da normalização da demanda após os impactos climáticos do segundo trimestre de 2024.
A receita de pedágio subiu 1,1%, impulsionada pelo melhor desempenho operacional e pelos reajustes tarifários aplicados no período. Em contrapartida, a linha de Outras Receitas recuou 55,1%, principalmente devido à venda da SAMM, que gerou um impacto negativo de R$ 14 milhões, e à extinção da receita de remuneração do ativo financeiro da MSVia, após a assinatura do Termo de Autocomposição em dezembro de 2024, também no valor de R$ 14 milhões.
Com esses efeitos combinados, a Receita Líquida sem Construção teve um leve crescimento de apenas 0,2% no trimestre, ficando praticamente estável.
